Revista Eletrônica de Enfermagem - Vol. 03, Num. 01, 2001 - ISSN 1518-1944
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás - Goiânia (GO - Brasil).
 

ASPECTOS TRANSFORMADORES DA CONSTRUÇÃO EM ARTETERAPIA COM ADOLESCENTES

Ana Cláudia Afonso Valladares, Ana Cristina Ribeiro dos Santos Novato *


 Valladares, A. C. A.;  Novato, A. C. R. S. - Aspectos transformadores da construção em arteterapia com adolescentes. Revista Eletrônica de Enfermagem (online), Goiânia, v.3, n.1, jan-jun. 2001. Disponível: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen


RESUMO: Os adolescentes podem se beneficiar com o processo arteterapêutico, especialmente com o processo de construção, o qual possibilita auto-conhecimento no sentido de edificação, integração e organização. O âmbito deste estudo busca interligar subsídios teórico-práticos relativos ao emprego da modalidade expressiva - construção em Arteterapia junto aos adolescentes, com o intuito de auxiliar esta clientela em seu processo natural de desenvolvimento. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com enfoque qualitativo. A análise dos dados se baseia na mudança de comportamento dos adolescentes durante o percurso, bem como na melhoria do nível de desenvolvimento dos objetos tridimensionais.
Unitermos: adolescente, arte terapia, construção, saúde mental.

ABSTRACT: The teenagers might be benefit by the art therapy process, especially with the construction's process that will help then to know them and their possibilities of build, complete and organize. The field of this study will search to connect subsidy theorical-pratical related to the application of the expressive modality - Art therapy building, with the population of the teenagers with the purpose to help these clientele in their natural process of development. This study deals with a description and exploration with qualitative hang. Three teenagers of both sexes formed the clientele. The analysis of the input happened based on behaviors change of the teenagers during the process, as good as the improvement of the development level of the three-dimensional objects.
Key words: teenagers, art therapy, construction, mental health.

INTRODUÇÃO

Desde o século 5 a.C., há registros na Grécia de emprego da Arte, como um meio de tratamento e cura. Desde épocas remotas, as expressões artísticas correspondem à expressão psíquica da comunidade e, particularmente, de cada indivíduo. Com isso, a arte passou a ser utilizada como instrumento de expressão cooperadora e transformadora na edificação de seres mais inventivos, criadores, fortes e saudáveis.

Segundo Philippini (1994), a arte como ferramenta terapêutica, no Brasil, é vista por segmentos mais conservadores, com reservas. Contudo, dentro do universo Junguiano, ela sempre esteve presente entre as estratégias terapêuticas dos que trabalham com esta abordagem. Parte-se da premissa que os indivíduos, em seu processo de auto-conhecimento e transformação, são orientados por símbolos. Estes emanam do self, centro de saúde, equilíbrio e harmonia, representando o pleno potencial da psique e a sua essência. Na vida, o self, através de seus símbolos, precisa ser reconhecido, compreendido e respeitado.

O objetivo da arteterapia, na visão junguiana, é o de apoiar e o de gerar instrumentos apropriados, para que a energia psíquica forme símbolos em variadas produções, o que ativa a comunicação entre o inconsciente e o consciente. (Philippini, 2000)

A arteterapia auxilia neste processo, oferecendo inúmeros materiais para que o indivíduo sinta-se livre na escolha daquele que mais lhe for apropriado. Isso atende a sua singularidade, funciona como ferramenta para despertar e ativar a criatividade e, também, para desbloquear e transmitir à consciência instruções e informações oriundas do inconsciente. Essas informações normalmente são ignoradas, contidas e disfarçadas, encobertas e principalmente ocultas. Na psique humana, e, as informações colaboram para o desenvolvimento de toda a dinâmica intra-psíquica, ao serem transportadas à consciência por meio do processo arteterapêutico

Este processo é facilitado pelas modalidades e materiais expressivos diversos, tais como tintas, papéis, colagens, modelagem, construção, confecção de máscaras, criação de personagens e outras infinitas possibilidades criativas. Todos propiciam o surgimento de símbolos indispensáveis para que cada indivíduo entre em contato com aspectos a serem entendidos, assimilados e alterados.

As modalidades expressivas devem ser criativas e variadas para o alcance da compreensão simbólica, e também da função organizadora específica de cada símbolo. Por isso, é muito importante que o setting terapêutico seja munido de instrumentos indispensáveis à viabilização desse processo, vez que o símbolo contém por meio da linguagem metafórica, o sentido de todos os enigmas psíquicos. (Philippini, 2000)

Dentre estas modalidades expressivas, destaca-se a construção, que é também um modo de informação lógica, sendo imprescindível sobretudo para o adolescente. É através da construção que o adolescente transmite o seu sentimento, pensamento e o modo como vivencia e entende o mundo, fazendo-o de acordo com o seu próprio desenvolvimento emocional, mental, psíquico e biossocial.

A construção proporciona, em síntese, a reprodução do conhecimento e a estruturação, constituição e reconstituição do nosso universo interior. Segundo Rubin Apud Coll et al (1995), todo processo criativo, após o momento de se deixar levar, experimentar e explorar materiais, surge como uma necessidade de organizar, de colocar junto, de arranjar e elaborar o trabalho final.

Devido ao fato de adolescentes se carcterizarem geralmente pela ansiedade, contradição, idealização e questionamento, podem e devem ser favorecidos por modalidades expressivas que lhes permitam analisar, inventar e compreender. Dentre estas, destacamos a construção no processo arteterapêutico, que auxilia no auto-conhecimento e na edificação de benefícios específicos das técnicas construtivas. A obra criada pode ser compreendida como a manifestação da individualidade do adolescente em seus diversos conflitos, mecanismos de defesa, capacidades egóicas e estágios de desenvolvimento.

OBJETIVOS

  1. Analisar efeitos da utilização da modalidade expressiva - construção em Arteterapia  junto a adolescentes;

  2. Fazer análise tridimensional dos trabalhos.

REVISÃO DA LITERATURA

Construção vem do verbo "construir", que significa segundo Ferreira (1986): dar estrutura a, edificar, fabricar; organizar, dispor, arquitetar, formar, conceber e elaborar.
Chevalier & Gheerbrant (1996) informam que o simbolismo da construção aparece freqüentemente como manifestação do universal, bem como no seu sentido inverso, eis que está firmada no centro do mundo e, também, no seu sentido de volta ao centro.

Cumpre ainda acrescentar, segundo os referidos autores, outras aplicações da construção no mundo, tais como o seu acompanhamento em práticas de rituais, especialmente de natureza sacrificial.

A construção aparece na História da Arte Contemporânea como o "movimento construtivista", que foi marcado por um estilo não figurativo que se desenvolveu nos meados do século XX entre os artistas soviéticos, caracterizando-se pela disposição formal do espaço, das massas, dos volumes e pela utilização de materiais e técnicas industriais modernas (o vidro, o plástico etc).

A construção é uma das possibilidades expressivas em Arteterapia. Conforme Reilly (1986), ela parte de técnicas básicas das artes plásticas, como modelagem, recorte, colagem, desenho, pintura e de outros materiais.

A construção trabalha com a montagem, desmontagem, equilíbrio e desenvolvimento da coordenação visual e motora do paciente. Possibilita, assim, a vivência com diversas situações, trabalha a percepção e o despertar de valores, como por exemplo: noções de peso, tamanho, forma, posição e espaço. Esta modalidade expressiva visa, ainda, classificar e selecionar materiais, organizando-os para construir uma forma pessoal.

Caracteriza-se a construção pela utilização de estruturas tridimensionais. Conforme destaca Wong (1998), o mundo tridimensional é um espaço composto de comprimento, largura e profundidade. Essas três dimensões buscam a organização, estruturação e o equilíbrio de outros elementos para estabelecer a harmonia e a ordem visual.

As estruturas tridimensionais requerem o nível mais elevado de inteligência visual para trabalhar com relações espaciais em relação a um trabalho bidimensional. Para cada direção da construção, pode-se instituir planos diversos como o vertical, o horizontal e o transversal. Desta maneira, as formas construtivistas, também tridimensionais, são vistas distintamente de diferentes ângulos e distâncias.

Wong (1998) descreve os seguintes elementos visuais importantes para um trabalho de construção: formato, tamanho, cor e textura.

Na análise dos trabalhos de construção em arteterapia, o formato é deveras importante, pois significa a aparência externa do trabalho, além de ser a principal identificação com o seu símbolo central.

Em relação ao tamanho da construção, temos as variáveis de comprimento, largura, profundidade e volume. Pesquisa-se, inclusive, a predominância da verticalidade ou da horizontalidade na disposição da estrutura do trabalho.

A cor, vista como a tonalidade da obra construída, pode ser adquirida de forma natural ou artificial, através da pintura com guache colorida, tinta, spray etc. Ao analisar a construção em relação à cor e à tonalidade, deve-se descrever as cores preponderantes e acessórias ao trabalho.

O elemento visual, a textura, que pode ser predominante ou não em uma construção, é adquirido de forma natural sem adorno ou especial tratamento. O trabalho da construção pode ser feito de várias texturas, sendo que uma pode dominar em relação às demais. As texturas apresentam-se de forma lisa, áspera, fosca, polida etc.

Na análise dos trabalhos de construção em arteterapia, é necessário que o arteterapeuta observe todo o processo realizado, indicando por onde o paciente iniciou o trabalho, de que forma uniu as partes; se foi feito individualmente ou em grupo, se necessitou da ajuda do terapeuta, se fez ou desfez alguma parte do processo etc. Sobretudo as possibilidades de interação e equilíbrio da estrutura organizada devem ser observadas.

Para se trabalhar com construção é importante levar em consideração as etapas gradativas de domínio da técnica, permitindo que o paciente inicie trabalhos com materiais menos complexos até adquirir, na sua produção, uma estrutura mais complexa e integrada formando um corpo sólido.

A técnica da construção em arteterapia pode ser realizada de forma livre, ou dirigida e de forma individual, ou coletiva.

Existem materiais e técnicas diversas de se fazer construção em arteterapia. Entre elas, são citados materiais como madeira, papel, arame, sucata e tecido, além das sugestões anteriores utilizando as artes plásticas como complemento.

Descreve-se a seguir as técnicas e suas propriedades inerentes, de acordo com Pillar (1990):

METODOLOGIA

Tipologia e local: Trata-se de um estudo descritivo com enfoque qualitativo. Realizado em uma instituição governamental que oferece atividades artísticas, especialmente a crianças e adolescentes, em Goiânia - GO.

População: A clientela foi composta por 3 (três) adolescentes saudáveis de ambos os sexos, com idades entre 13 (treze) e 16 (dezesseis) anos. Foram feitas escolhas causais simples entre os que estavam aquiescentes à pesquisa e que participavam das turmas de artes plástica na Instituição. Em relação à escolaridade, ambos cursavam o primeiro e o segundo graus, com pouca oscilação quanto ao nível sócio-econômico.

Materiais e Técnicas utilizadas: Os recursos expressivos utilizados nas sessões foram conduzidos de forma livre ao paciente.

As técnicas de construção empregadas foram variadas, utilizou-se de construção com madeira, sucata, tecido e arame.

Os materiais disponíveis foram: cola (branca, colorida e para isopor e madeira), papéis coloridos (de seda, camurça, crepom e laminado), pregos (de várias espessuras), grampeador, fita adesiva, linhas e agulhas, bolas de isopor, palitos para churrasco, material para enchimento (algodão, estopa), retalho de tecidos coloridos, rendas, fios e fitas coloridas, botões diversos, caixas de vários tamanhos, embalagens industriais, arames (de grossuras e maleabilidade diferentes), pedras, tijolos pequenos, pedaços de isopor, papelões, pedaços de madeira, folhas secas, sementes, chapinas, clipes e canudos.

Foram utilizados, além da técnica de construção, outras atividades: pintura, expressão corporal, colagem, relaxamento, massagem, fantasia criativa e contos de fada, como auxílio ao processo da construção.

Coleta de dados: Foi realizada no período de março a maio de 1999, em sessões consecutivas, duas vez por semana. Houve o acompanhamento coletivo em sessões arteterapêuticas.

Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram:
a) Roteiro para observação sistematizada direta e participante durante as sessões;
b) Registro das imagens produzidas na tentativa de ser mais fiéis possíveis aos conteúdos
     manifestos;
c) Cadastro de identificação dos casos em estudo;
d) Ficha de avaliação do fazer tridimensional da construção, seguindo o modelo de Costa
    (1997). Este instrumento avalia em diferentes sessões, se houve um crescimento no
    desenvolvimento criativo do paciente. O modelo de avaliação será exposto a seguir:

EC OO JO FT FP EB FHI  FHC
AV/Data              


LEGENDA:

EC - Etapas da construção de objetos
OO - Objeto Original
JO - Junção de Objetos
FT - Forma Triangular
FP - Forma Piramidal
EB - Estrutura de Base
FHI - Forma Humana Incompleta
FHC - Forma Humana Completa
AV - Avaliação

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

A análise dos dados ocorreu com base na mudança de comportamento dos adolescentes durante o percurso, bem como evolução do desenvolvimento de objetos tridimensionais.

Foram descritos os resumos dos dados de cadastro dos pacientes em estudo, juntamente com o resumo dos relatórios das sessões (roteiro de observações) e com as características do desempenho individual de acordo com as fichas de avaliação do fazer tridimensional da construção, no início, durante e final das sessões da arteterapia:

1) Caso A: J.R.N. Sexo: M Idade: 13 anos

Avaliações/Data OO JO FT FP EB FHI  FHC
1a Av.09/04/99   X          
2a Av.16/04/99         X    
3a Av.23/04/99         X    
4a Av.30/04/99           X  
5a Av.07/05/99           X  
6a Av.14/05/99             X

Atitude comportamental inicial: paciente tímido, tenso e com baixa auto-estima.

Evolução durante as sessões: paciente foi deixando fluir suas fantasias. Com o decorrer da terapia, o mesmo interagiu melhor com o grupo. Aliado às mudanças comportamentais, houve uma evolução em seu desenvolvimento tridimensional, saiu da simples junção de objetos e conseguiu lograr uma figura humana completa no final das sessões.

2) Caso B: S.N.C. Sexo: F Idade: 15 anos

Avaliações/Data OO JO FT FP EB FHI  FHC
1a Av.09/04/99   X          
2a Av.16/04/99         X    
3a Av.23/04/99         X    
4a Av.30/04/99           X  
5a Av.07/05/99           X  
6a Av.14/05/99             X

Atitude comportamental inicial: Paciente insegura em suas atitudes e que não conseguia concluir satisfatoriamente o processo de construção.

Evolução durante as sessões: A mesma obteve ao final das sessões uma maior liberdade de expressão, mostrando inclusive sinais de liderança. Aliados às mudanças comportamentais, houve uma evolução no seu processo de construção tridimensional. Na avaliação inicial dos seus trabalhos, a paciente apresentava-se no estágio de apenas juntar os objetos e no decorrer das sessões, progrediu para a forma de uma figura humana completa.

3) Caso C: T.C.R.N. Sexo: F Idade: 16 anos

Avaliações/Data OO JO FT FP EB FHI  FHC
1a Av.09/04/99   X          
2a Av.16/04/99       X      
3a Av.23/04/99       X      
4a Av.30/04/99       X      
5a Av.07/05/99           X  
6a Av.14/05/99             X

Atitude comportamental inicial: A paciente demonstrava muita ansiedade.

Evolução durante as sessões: Já ao final das sessões pôde-se observar uma amenização dessa ansiedade e uma evolução no seu processo tridimensional. A paciente saiu também do estágio de junção de objetos até conseguir lograr finalmente uma figura humana completa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A arteterapia auxilia o adolescente na organização de seus símbolos através de modalidades expressivas diversas, dentre as quais se destaca a construção. Esta construção é uma forma de expressar a capacidade simbólica de edificação e de estruturação, sendo via de acesso a fantasias do inconsciente e de sua conseqüente ordenação.

Portanto, a construção com o adolescente é um produtivo recurso arteterapêutico, expressando seu mundo interno, de forma a comunicar ao terapeuta, ao mundo e a si mesmo os seus conflitos.

A construção permite infinitas opções de descoberta, o que favorece o equilíbrio emocional do adolescente. Ele desenvolve sua expressão e imaginação espontaneamente, descarregando suas tensões e exteriorizando suas alegrias, temores e fantasias. O ato de construir proporciona uma via de auto - conhecimento, facilitando o amadurecimento e o reconhecimento mais preciso da identidade do adolescente.

A construção trabalha com o equilíbrio psicológico e colabora no despertar de valores, no desenvolvimento motor, intelectual e social, auxiliando no crescimento afetivo, psicomotor e cognitivo, pois permite a criação, a experimentação, o que gera o prazer de novas descobertas e uma forma mais satisfatória de se expressar e de se comunicar, uma vez que o adolescente sente dificuldades em se expressar verbalmente.

A construção é também caracterizada pela utilização de estruturas tridimensionais, harmonizando noções de comprimento, largura e profundidade. As experimentações possíveis no território da espacialidade auxiliam o adolescente a melhor habitar seu próprio corpo, que esta em plena transformação. Assim, as técnicas construtivas, poderão auxiliá-lo numa melhor consciência e harmonia corporal.

Através deste estudo foi possível observar que através dos indícios de evolução crescente dos trabalhos práticos houveram mudanças comportamentais nos pacientes expressas pela diminuição da ansiedade, insegurança e melhor relacionamento e integração grupal nos adolescentes.

Podemos considerar então que a partir desse trabalho o processo arteterapêutico da construção pode trazer benefícios a esta clientela seja a nível simbólico (pelas imagens) como a nível comportamental.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.         CHEVALIER, J; GHEERBRANT, A - Dicionário de símbolos. Mitos, sonhos, costumes,   gestos, formas, figuras, cores, números. 10. ed.. Rio de Janeiro, José Olympio, 1996.

2.         COLL, C et al - Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.

3.         COSTA, R X - Educação especial por meio da arte. In: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Integração. Ano 7, n.19, p.64-9, 1997.

4.         FERREIRA, A B H - Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986.

5.         PHILIPPINI, A - Arteterapia, um caminho. In: Imagens de Transformação. v.1, n. 1, p. 04-07, out. 1994.

6.         PHILIPPINI, A - Cartografias da coragem. Rotas em arteterapia. Rio de Janeiro, Pomar, 2000.

7.         PILLAR, A D - Fazendo artes na alfabetização. Artes plásticas e alfabetização. 4. ed. Porto Alegre, Kuarup, 1990.

8.         REILY, L H - Atividades de artes plásticas na escola. São Paulo, Pioneira, 1986.

9.         WONG, W - Princípios de forma e desenho. São Paulo, Martins Fontes, 1998. 

Pesquisa financiada pelo CNPQ/vinculada ao Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Integral/FEN/UFG.

Autores:

Ana Cláudia Afonso Valladares - Docente da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás, Enfermeira Pediátrica, Artista Plástica e Arteterapeuta; E-mail: aclaudia@fen.ufg.br

Ana Cristina Ribeiro dos Santos Novato - Arteterapeuta, Artista Plástica e Arte-Educadora da Secretaria Municipal de Cultura.

Topo da página