Revista Eletrônica de Enfermagem - Vol. 02, Num. 02, 2000 - ISSN 1518-1944
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás - Goiânia (GO - Brasil).
 

O ESTRESSE EM UMA EQUIPE MILITAR DE RESGATE PRÉ-HOSPITALAR

Klênia Navega de Aguiar, Ana Lúcia Alves Carneiro da Silva, Clenia Ribeiro de Faria, Flávia Valério de Lima, Paula Regina de Souza, Jeanne Marie R. Stacciarini *


AGUIAR, K. N.; SILVA, A. L. A. C.; FARIA, C. R.; LIMA, F. V.; SOUZA, P. R.; STACCIARINI, J. M. R. - O estresse em uma equipe militar de resgate pré-hospitalar. Eletrônica de Enfermagem (online), Goiânia, v.2, n.2, jul-dez. 2000. Disponível: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen


RESUMO: O estresse ocupacional é uma realidade na vida de alguns profissionais, principalmente daqueles que lidam com doença e morte. Realizamos um estudo qualitativo, com uma Equipe Militar de Resgate Pré-hospitalar do Estado de Goiás. Objetivamos analisar o entendimento de estresse para esta equipe e suas habilidades para lidar com situações de risco eminente de vida. Para a coleta de dados utilizamos a entrevista estruturada e o método de codificação para análise. Os resultados mostram que os socorristas tem um visão simplificada de estresse e os meios de enfrentamento utilizados são tentativas de esquecer os estressores, podendo-lhes trazer prejuízos biopsicossociais.
Unitermos: resgate, estresse; equipe militar.

SUMMARY: The occupational stress is one present reality some professionals live, mainly those that who deal with situations of illness and death. This research was proposed with the aim of understanding the stress of Military Team of Pre-hospital Rescue in Goiás State and theirs abilities to deal with situations of risk of life. This is a qualitative study using the method of codification of data. The dates shows us that attendants have a simplicity view of stress and the kinds of liberation they use are attempts to forget this stress agents of the work environment, which can harm them biopsychologically.
Key words: pre-hospital rescue, stress, military team.

INTRODUÇÃO

O estresse vem sendo apontado como uma das causas de muitas doenças na sociedade moderna, tais como: hipertensão, infarto agudo do miocárdio, úlcera péptica, alcoolismo, insônia, entre outras (GOLEMAN, 1996; BERNIK, 1997; PELLETIER, 1997; BACHION, 1998).

Compreender o estresse não é tão simples, pois a definição "exata é vaga e inconsciente" (PELLETIER, 1997, p 21). Entretanto, percebemos que a maioria dos conceitos envolvem o ambiente interno e externo do indivíduo, bem como as situações ou experiências que precipitam tensão, ansiedade, medo ou ameaça, podendo ter conseqüências tanto negativas como positivas para o mesmo.

Para alguns autores (BERNIK, 1997; GOLEMAN, 1997) o estresse trata-se de uma reação que o indivíduo experimenta (de acordo com suas crenças, valores e cultura) ao criar uma situação que ele não mais consegue suportar, provocando manifestações de ordem emocional, social e psicológica.

Dentre os vários tipos de situações em que o estresse acomete o indivíduo, uma das mais importante é o estresse no trabalho, pois: "La forma como los hombres viven y trabajan determina como enferman..." (YANES et al:1993, p 01).

O estresse ocupacional é produto da relação entre o indivíduo e o seu ambiente de trabalho, em que as exigências deste ultrapassam as habilidades do trabalhador para enfrentá-las, o que pode acarretar um desgaste excessivo do organismo, interferindo na sua produtividade. Mas, não podemos descartar o componente individual do estresse ligado a personalidade e ao modo como a pessoa reage, interpreta e sente os acontecimentos de forma particular (SIQUEIRA, 1995; BERNIK, 1997).

Assim, alguns autores tratando do estresse ocupacional, destacam o potencial nocivo que o trabalho pode ter na vida das pessoas estando relacionado não apenas ao ambiente, mas principalmente a organização do mesmo, ou seja, também dependem de como se dá as relações no trabalho, ao cumprimento de carga horária, à hierarquia etc. (SILVA, 1994; SIQUEIRA et al, 1995; GOLEMAN, 1996; BACHION et al, 1998). Picaluga apud SIQUEIRA (1995) descreveu ainda, que o desgaste do indivíduo é condicionado por situações gerais de sua vida e pelas relações específicas que este mantém no trabalho.

Os agentes estressores ocupacionais variam de acordo com as atividades os quais podem ser de natureza física, química, biológica, psicológica e social resultando de fatores intrínsecos ou extrínseco do indivíduo (BACHION et al, 1998). A literatura cita alguns destes agentes estressores: longas jornadas de trabalho (diurno ou noturno); recursos materiais insuficientes; insatisfação no trabalho; remuneração injusta; inexistência de crescimento profissional na instituição entre outros (COUTO, 1987; FISCHER et al, 1987; PATIS et al, 1987; ROCHA et al, 1998).

O ser humano pode atenuar ou tolerar os efeitos danosos do estresse através do coping, definido como sendo os mecanismos que o indivíduo desenvolve para enfrentar problemas ou situações ditas "estressantes" (PELLIETER, 1997; BACHION et al, 1998; STACCIARINI, 1999).

BACHION et al (1998) consideram três grandes classes de mecanismos de coping: a) evitamento: adiar o confronto, tentar esquecer, bloquear emoções; b) confronto direto: buscar informações, falar sobre o assunto, negociar alternativas; c) confronto indireto: atividades filantrópicas e esportivas, tentar justificar os seus erros, culpar outras pessoas.

Outros autores tentam estabelecer métodos de controle do estresse, tais como: exercício físico regular, manter controle da sua vida, ter bons hábitos, exercício de relaxamento entre outros atividades (JAIME et al, 1996; ANTONI, 1997; SACKS, 1997).

Levando em consideração o conceito de estresse ocupacional e de coping conclui-se que determinadas profissões são, por natureza, potencialmente mais estressantes que outras. Supomos que a profissão de socorrista é uma delas, pois, como referem SIQUEIRA et al (1995) profissões que lidam com dor sofrimento e morte, interferem na organização, gestão e condições de trabalho e que estes grupos ocupacionais possuem pouca consciência destes problemas, desenvolvendo poucas formas de regulação dos conflitos daí decorrentes.

Como futuros profissionais de saúde nos preocupamos em estudar a questão do estresse em uma equipe de resgate, a partir do momento em que estávamos passando pelas aulas práticas da disciplina de Enfermagem em Emergência e Unidade de Terapia Intensiva, onde observamos que os membros desta equipe atendiam um grande número de ocorrências, algumas com vítimas graves, em um curto espaço de tempo, impondo à equipe um constante estado de alerta.

Além disso, num primeiro contato com a equipe fomos informadas que o Grupamento Militar de Resgate Pré-hospitalar do Estado de Goiás, é uma equipe nova, formada em 1997, e que ainda não passou por nenhuma avaliação da relação desta profissão com o estresse e quais os fatores estressantes para estes profissionais. Assim temos os seguintes objetivos:

PERCURSO METODOLÓGICO

Trata-se de um estudo qualitativo, buscando uma aproximação à realidade vivida pelos socorristas, os quais foram sujeitos da pesquisa.

A Pesquisa foi desenvolvida com uma Equipe Militar de Resgate Pré-hospitalar da cidade de Goiânia, que possui um contingente de 43 homens, atendendo Goiânia e cidades circunvizinhas e dispõem de pequena quantidade de socorristas para uma grande demanda de ocorrências, atendendo em média uma por hora. A amostra foi constituída por vinte e nove (29) socorristas entre soldados, cabos, sargentos, capitães incluindo o pessoal da administração que, quando necessário exercem a função de socorrista, abrangendo todos os indivíduos atuantes.

Para a coleta de dados realizamos entrevistas estruturadas com perguntas fechadas para averiguar os dados demográficos e perguntas abertas pertinentes ao tema em estudo (ANEXO 01), e também da observação direta no campo de coleta de dados. Para a validação, o instrumento foi previamente aplicado em Enfermeiros e Professores da área de emergência e Unidade de Terapia Intensiva, que conhecem e experienciam realidades semelhantes aos socorristas.

A coleta de dados foi realizada em dois dias consecutivos, no Quartel Central da Equipe, aplicando o instrumento aos socorristas no momento da troca de plantões das equipes. Os indivíduos eram abordados e, quando concordavam em colaborar eram agrupados em um sala pelos entrevistadores e aplicados os questionários coletivamente.

ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Para a análise dos dados utilizamos o método proposto por BOGDAN et al (1994) que consiste em estabelecer categorias de codificação através da leitura dos formulários a procura de regularidade e padrões ou tópicos presentes nos discursos dos entrevistados.

A partir das possibilidades de codificação apresentadas por estes autores utilizamos os códigos de definição da situação que objetiva "organizar conjuntos de dados que descrevam a forma que os sujeitos definem a situação ou tópicos particulares, interessando-se pela visão que os sujeitos têm do mundo e na forma como se vêem a si próprios em relação à situação ou tópico em causa" (BOGDAN et al, 1994, p 223), para estabelecer nossas categorias de codificação.

Assim as categorias estabelecidas foram: percepção do estresse; estressores ocupacionais; sentimentos que permeiam as situações de assistência; assistência aos agravos da saúde e coping.

Após estabelecer tais categorias, passamos à leitura do material, repetidas vezes, buscando agrupar os dados, a partir dos conteúdos descritos pelos entrevistados.

Perfil da População

A amostra foi constituída por 29 socorristas, todos do sexo masculino, com faixa etária variando de 26 a 40 anos, dos quais 82,9% estão casados. Quanto ao grau de escolaridade 72,5% possuem 2º Grau completo ou incompleto, 17,2% possuem 1º Grau completo e 10,3% com curso superior completo ou incompleto.

O tempo de serviço dentro da equipe militar, varia de 6 a 16 anos de trabalho e quanto a carga horária, 79,3% fazem 24 horas de trabalho por 48 horas de descanso. Quanto à posição na carreira, 72,5% são soldados, 17,2% sargentos, 6,9% cabos e 3,4% oficiais e com remuneração de 3 a 5 salários mínimos (69,1%).

Percepção do Estresse

O discurso dos socorristas sugere uma visão simplista do quê é estresse explicando o fenômeno como cansaço físico, mental e nervosismo.

Esta percepção corrobora com os achados de Green (apud STACCIARINI 1999, p 25) que ressalta a dificuldade em se definir o estresse, porém admiti-se que as pessoas reconhecem o estresse no momento que o sentem. Entretanto, devido "aos múltiplos e diferentes usos do termo, permanece ambíguo o significado exato de estresse".

Evidenciamos também, nas falas dos sujeitos, alguns conteúdos mais elaborados que descrevem o estresse como um distúrbio físico e psíquico entre o indivíduo e seu ambiente. Mencionam ainda estresse com algo que diminui a capacidade de raciocínio rápido e contribui para a perda de disposição para o trabalho e favorece a mudança de humor.

Os conteúdos denotam que o estresse é sempre entendido como algo negativo associado, principalmente às manifestações fisiológicas, com algumas referências aos aspectos de ordem psicológica. Estes achados vão ao encontro com o que diz STACCIARINI (1999) quando refere que o estresse é compreendido e pesquisado como algo oriundo de aspectos negativos.

Estressores Ocupacionais

Neste subgrupo foram classificados os estressores de trabalho relacionados pelos socorristas.

Temor do desconhecido

O toque da sirene, o deslocamento para as ocorrências e o estar sempre em estado de alerta, são fontes relacionadas pelos socorristas como provocadores de tensão e ansiedade.

De acordo com as fases do estresse, revisadas por BACHION et al (1998), a reação de alarme, é o primeiro estágio da reação do estresse, que mobiliza forças orgânicas de defesa, envolvendo sinais como: taquicardia, sudorese, irritabilidade e fadiga.

Situações como estas em que o indivíduo é obrigado a entrar repetidamente nesta primeira fase do estresse, poderá com o tempo expor o indivíduo às demais fases: fase de resistência e exaustão, levando a problemas de saúde (Selve e Vasconcellos apud BACHION et al, 1998).

Violência das cenas

A violência dos casos atendidos, assim como o envolvimento com crianças, idosos e familiares também aparecem nos conteúdos como fatores estressantes. Este aspecto vai ao encontro de PELLETIER (1997, p 15) segundo o qual, "atitudes, crenças e estados emocionais que vão de amor e compaixão a medo e raiva, podem desencadear reações que afetam a química do sangue, a freqüência cardíaca e a atividade de cada célula e sistema orgânico do corpo".

Embora estes conteúdos tenham aparecido, vale relembrar que as respostas frente a estas situações são individuais e o que um considera estressante pode não ser para o outro (PELLETIER, 1997, BACHION et al, 1998).

Exigências organizacionais e pessoais

Apreendemos que o grande número de ocorrências, a extensa carga horária, obrigações de serem hábeis e rápidos, insatisfação no trabalho e a busca do perfeccionismo foram relacionados pelos sujeitos como estressores.

Chamamos atenção para estes elementos pois, estão diretamente ligados à maneira como se dá a organização do trabalho. Vários autores levantaram aspectos semelhantes que enfatizam a questão da sobrecarga de trabalho, prazos rígidos e jornadas prolongadas como elementos estressores em distintas categorias profissionais e a satisfação no trabalho como fator de afastamento de estresse (SILVA, 1994; JAIME et al, 1996).

A pressão dos superiores, também descrita, é uma importante fonte de estresse em um grupamento militar, na medida em que as exigências disciplinares reforçam a pressão vertical "superior-subordinado" e ainda por não oferecer grandes oportunidades de crescimento profissional (SILVA, 1998).

Sentimentos que Permeiam as Situações de Assistência

Os sentimentos de responsabilidade para com o outro, a impossibilidade de melhor atendimento e o desgaste emocional foram descritos como emoções percebidas nas situações de assistência às vítimas em risco eminente de vida, aspectos que denotam grande "peso" da profissão, principalmente nos casos de insucessos. Porém, tais sentimentos não são relatados quando há sucesso no atendimento, imprimindo aos socorristas sensação de satisfação no trabalho executado.

Alguns autores referem que o grau de responsabilidade para com as pessoas, vem sendo destacado como estressor no ambiente de trabalho, e a satisfação no desempenho da profissão tem ação redutora do estresse (SILVA, 1994; Cooper apud STACCIARINI, 1999).

Assistência aos Agravos da Saúde

Vários motivos levam os socorristas a procurarem algum tipo de assistência médica, sendo os problemas agrupados em algumas classes de acordo com os sistemas que acometem, tais como: sistema gastrointestinal, sistema renal, sistema cardiovascular, sistema imunológico e problemas de ordem psicossocial.

Já existem vários estudos relacionando estresse e a manifestação de várias patologias; entre elas estão as citadas pelo sujeitos de nosso estudo (SIQUEIRA et al, 1995; GOLEMAN, 1996; BERNIK, 1997; PELLETIER, 1997).

Outros tipos de agravos à saúde também foram citados, os quais podemos relacionar com as atividades e exercícios executados pelos socorristas no atendimento às ocorrências, ficando a indagação se estas seriam decorrentes ou não de estresse, tais como lesões no aparelho locomotor.

Coping

São vários os mecanismos utilizados pelo socorristas para enfrentamento do estresse, que foram agrupados na seguinte forma: a) atividades de lazer: tomar cervejinha, clube, festejar e cantar, cinema, ver televisão, cuidar de plantas de casa; b) sono e repouso; c)convívio familiar; d) vida social; e) atividade sexual e f) isolamento social.

De acordo com a classificação descrita por BACHION et al (1998), estas respostas relatadas pelos sujeitos se enquadram na classe de estratégias de evitamento um meio de alívio de estresse através de mecanismos que levem a tentar esquecer os estressores.

Encontramos outras formas de enfrentamento ligadas a atividades religiosas e a prática esportiva que são classificadas como confronto indireto pois, são empregadas para aliviar o grau de tensão e não evitá-los ( BACHION et al, 1998).

Estes dados comprovam a afirmação da referida autora, de que o indivíduo pode liberar o estresse de várias maneiras, seja de forma inconsciente ou consciente através de mecanismo cognitivo ou comportamentais, na tentativa particular de manter o equilíbrio interno.

Dentre as expressões de coping relacionadas, chamamos a atenção para ações como "beber cervejinha" e "ficar sozinho" que podem ser classificadas como coping não construtivo, pois podem levar o ao isolamento social e possíveis casos de alcoolismo. BACHION et al (1998) e GOLEMAM (1996) afirmam que esses hábitos podem trazer prejuízos biopsicossocial para o indivíduo, levando-o a dependência química e solidão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constatamos no decorrer de nossa investigação que as atividades ocupacionais do socorrista podem ser fontes de estresse para os membros da equipe, já que em seus discursos estes vinculam o estresse às atividades inerentes a profissão e à função que exercem dentro do grupo, baseando-se em um conceito simplista de estresse e relacionando-o, principalmente às suas manifestações fisiológicas.

Quanto a assistência a vítimas em risco eminente de vida, estão presentes em seus relatos que há sentimentos de impotência diante de situações com resolubilidade insatisfatória, contrabalanceando-se com a satisfação em resgates bem sucedidos.

Os socorristas referiram patologias que podem ser relacionadas ao estresse, bem como outros agravos a saúde devido ao exercício profissional. Assim se faz necessário outras investigações e tratamentos adequados, porque as seqüelas advindas destes problemas podem comprometer a vida social e pessoal do indivíduo.

Certamente os estressores que permeiam a vida desses profissionais não são facilmente modificáveis e os mecanismos de enfrentamento utilizados não parecem muito eficientes, apenas adiam o problema sem oferecer métodos eficazes de elaboração do estresse. Como métodos que podem ser eficazes sugerimos: buscar informações e discutir o assunto em grupos; aceitar os acontecimentos buscando o lado positivo da situação e buscar auxílio de especialistas e seguir suas orientações.

Assim, notamos que alguns aspectos importantes ainda podem ser estudados junto a esta população, tais como relações familiares e o uso e abuso de substâncias químicas. A família foi ressaltada pelos socorristas como ponto de apoio e coping construtivo e o uso e abuso de bebidas alcoólicas podem levar a uma conseqüência danosa do estresse.

Levando em consideração os resultados e conclusões de nosso estudo, evidenciamos que esta equipe possui elementos de estresse ocupacional, merecendo uma maior atenção por parte de seus membros para um melhor enfrentamento destes problemas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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3. BOGDAN, R et al. Investigação Qualitativa em Educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editorial, Portugal, 1994.

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5. COUTO, H. de A. . Stress entre executivos: os 10 agentes estressantes mais freqüentes e os 13 fatores de maior potencial agressivo. In: - CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO, V, 1987, Florianópolis. Conferência. Florianópolis, 1987, p. 747-57.

6. FISCHER, F. M. et al. Stress entre executivos: os 10 agentes estressantes mais freqüentes e os 13 fatores de maior potencial agressivo. In: - CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO, V, 1987, Florianópolis. Conferência. Florianópolis, 1987, p. 747-757.

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8. GOLEMAN, D. .Mente e medicina. In: - Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996. p. 179-200.

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10. MARZIALE, M. H. P. et al . Turnos alternantes: fadiga mental de enfermagem. Revista latino-americana de enfermagem. Ribeirão Preto, 3(1): 59-78, jan . 1995.

11. PATIS, K. et al. Stress e isolamento social versus stress e atividade de resgate ao público: nota prévia. In: - CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO, V, 1987, Florianópolis. Conferência. Florianópolis, 1987, p. 785-89.

12. PELLETIER, K. R. Entre a mente e o corpo: estresse, emoções e saúde. In: - GOLEMAN, D. et al. Equilíbrio mente e corpo: como usar sua mente para uma saúde melhor. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p. 15-31.

13. ROCHA, D. C. et al. Agentes estressores presentes em um hospital psiquiátrico. In: - REUNIÃO ANUAL DA SBPC, 50, 1998, Natal - RN. Resumos. Natal: UFRN, jul/1998, p. 117.

14. SACKS, M. H. . Exercício para controle do estresse. In:- GOLEMAN, D. et al . Equilíbrio mente e corpo: como usar sua mente para uma saúde melhor. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p. 269-279.

15. SILVA, M. A. D. da. Quem Ama não Adoece: o papel das emoções na prevenção e cura das doenças, 20. ed.. São Paulo: Best Seller,1994. 376 p.

16. SILVA, T. C. da. "Soldado é superior ao tempo": da ordem militar à experiência do corpo como locus de resistência. Horizontes Antropológicos: corpo doença e saúde, Porto Alegre, (9): 119-143, out. 1998.

17. SIQUEIRA, M. M. de et al. Desgaste físico e mental de auxiliares de enfermagem: uma análise sob o enfoque gerencial. Revista latino-americana de enfermagem. Ribeirão Preto, 3(1): 45-47, jan. 1995.

18. STACCIARINI, J. M. R. Estresse ocupacional, estilos de pensamento e coping - na satisfação, mal-estar físico e psicológico dos enfermeiros. Brasília, 1999. 169 p. Tese. (Doutorado). Departamento de Psicologia Social e do Trabalho - Instituto de Psicologia - Universidade de Brasília.

19. JAIME, F. et al. In: - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Pró-reitoria de assuntos da comunidade universitária. Coordenação de serviço social. 1º seminário sobre saúde mental no contexto do trabalho. Goiânia: CEGRAF, 1996. 45p.

20. YANES, L. et al. Reconversión industrial y salud de los trabajadores. Salud trabajadores. Maracay, 1(1): 6-14, maio. 1993.

ANEXO 01

Instrumento para coleta de dados

O ESTRESSE EM UMA EQUIPE MILITAR DE RESGATE PRÉ -HOSPITALAR

Somos acadêmicas do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás e pedimos sua colaboração para a realização da pesquisa "O Estresse em uma Equipe Militar de Resgate Pré-hospitalar". Informamos que os dados serão analisados em conjunto, não havendo identificação pessoal. Leia as questões atentamente e responda com franqueza, pois sua contribuição é muito importante para nossa pesquisa.

Dados Demográficos

- Sexo:  ( ) masculino ( ) feminino
- Data de Nascimento: ____/____/______
- Estado Civil: ( ) solteiro ( ) casado ( ) desquitado ( ) viúvo Outros: __________________

Dados Profissionais

- Escolaridade:
( ) 1º grau completo   ( ) 2º grau incompleto    ( ) 2º grau incompleto  
( ) 2º grau incompleto
( ) Curso superior incompleto Qual?____________________
( ) Curso superior completo Qual?____________________
( ) Curso técnico ou profissionalizante Qual ?____________________
- Patente:
( ) Soldado    ( ) Cabo   ( ) Sargento   ( ) Capitão   ( ) Tenente    ( ) Tenente-coronel
( ) Coronel     ( ) Major
- Carga horária diária (horas):  ( ) 12     ( ) 24       ( ) 48
- Tempo de serviço: ______________________________
- Remuneração Salarial (salários mínimos): ( ) 1 a 3   ( ) 3 a 5   ( ) 5 a 8   ( ) mais de 8
- Possui outro emprego: ( ) não    ( ) sim, especifique____________________

Dados Específicos

- O que você entende por estresse?
- Como você se sente socorrendo pessoas em risco eminente de vida?
- No seu trabalho, quais as situações que você considera estressante?
- De que forma o papel de socorrista interfere no seu estado psicológico?
- Quais foram os motivos pelos quais você procurou assistência médica nos últimos dois anos?
- Quais os mecanismos você utiliza para liberação do seu estresse?

Agradecemos sua atenção e colaboração.

AUTORAS

Klênia Navega de Aguiar, Ana Lúcia Alves Carneiro da Silva, Clenia Ribeiro de Faria, Flávia Valério de Lima, Paula Regina de Souza - Acadêmicas de Enfermagem. Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
Jeanne Marie R. Stacciarini - Doutora em Enfermagem, ex-pofessora titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás
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