Revista Eletrônica de Enfermagem - Vol. 02, Num. 01, 2000 - ISSN 1518-1944
Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás - Goiânia (GO - Brasil).
 

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS ESCOLARES PORTADORES DE ESCOLIOSE DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE 1º GRAU NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO.

Maria das Graças C. FERRIANI, Maria Aparecida T. CANO, Giovanna Teresinha CANDIDO, Amélia Sayore KANCHINA *


 FERRIANI, M. G. C.; CANO, M. A. T.; CANDIDO, G. T.; KANCHINA, A. S. - Levantamento epidemiológico dos escolares portadores de escoliose da rede pública de ensino de 1º grau no município de Ribeirão Preto. Revista Eletrônica de Enfermagem (online), Goiânia, v.2, n.1, jan/jun. 2000. Disponível: http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen

RESUMO: A presente investigação é um levantamento epidemiológico de escolares portadores de escoliose da rede pública de ensino no município de Ribeirão Preto. A amostra foi de 378 escolares examinados por meio do teste de um minuto. Detectamos 269 casos normais (71,2%) e 109 casos suspeitos (28,8%) que necessitaram avaliação médica e exames complementares para confirmação do diagnóstico.
UNITERMOS: Escolar, Escoliose, Enfermagem

SUMARY: The present investigation is an epidemiological survey of schoolchildren with scoliosis in the public school system of the municipality of Ribeirão Preto. The sample consisted of 378 schoolchildren examined by the one-minute test. We detected 269 normal subjects (71%) and 109 suspected cases (29%) whith required medical evaluation and complementary exams for confirmation of the diagnosis.
KEY WORDS: School, Scoliosis, Nursing.

I- INTRODUÇÃO:

A escoliose é um problema ortopédico em que encontramos um desvio lateral da coluna vertebral, podendo se localizar na região cervical, torácica ou lombar. É importante fazer a distinção entre escoliose estrutural e funcional (CAILLIET, R., 1976; CROSS, H. W., l985; MARCONDES, E., 1998; RODRIGUES, C. A. C. et al., l985). Na escoliose funcional encontramos curvatura lateral com elementos de rotação concomitante, sem alteração morfológica. O paciente pode corrigir ativamente esta curvatura, principalmente quando não existe um fator antálgico ou assimetria morfológica.

A escoliose estrutural caracteriza-se pelo desvio lateral, com rotação vertebral e alteração morfológica que não se corrige com o paciente variando a postura. Em alguns pacientes encontramos uma hipercifose associada a escoliose. Na escoliose estrutural pode estar presente uma gibosidade no lado da convexidade da curva detectável ao exame clínico. Ao exame radiológico observa-se rotação dos corpos vertebrais, alterações anatômicas em sua arquitetura.

A escoliose funcional caracteriza-se por posição viciosa escoliótica, não demonstrando ao exame radiológico sinais de rotação e ao exame clínico nenhuma evidência de giba (CAILLIET, R., 1976; CROSS, H. W., l985; VENANCIO, S. T. et al., l990).

Segundo a literatura consultada a escoliose é classificada em grupos ou categorias:

1- Escoliose idiopática, é responsável por 89% dos desvios da coluna, entretanto sem agente etiológico conhecido. Há a escoliose idiopática infantil (de 1 a 3 anos), juvenil (4 a 9 anos) e adolescente. Hoje escoliose idiopática é universalmente conhecida entidade de patologia bem definida.

2- Escoliose congênita, que representa cerca de 5% dos casos de desvio da coluna, é uma formação óssea anormal da coluna vertebral (CAILLIET, R., 1976; CROSS, H. W., l985; VENANCIO, S. T. et al., l990).

3- Escoliose neuromuscular, que está relacionada a uma série de desordens musculares e representa 5% dos casos de escoliose.

4- Miscelânia, que envolve os desvios relacionados a traumas, tumores e desordens do colágeno (síndrome de Marfan, síndrome de Ehler-Danlos e Neurofibromatoses) (CAILLIET, R., 1976; CROSS, H. W., l985; MARCONDES, E., 1998; VENANCIO, S. T. et al., l990).

Verifica-se que a categoria escoliose idiopática é a mais freqüente; surpreendida depois dos 10 anos de idade e por isso é muito conhecida como escoliose idiopática do adolescente. É mais comum no sexo feminino e seu aparecimento se faz mais freqüente em torno dos 9 aos 13 anos. Segundo PEDRAS et al (1975), a evolução silenciosa (sem dor) desta afecção, poderá levar a deformidades que, necessariamente, devem ser evitadas pela detecção e tratamento precoces.

Outros autores corroboram com estas observações assinalando que a escoliose precoce (que ocorre antes dos 8 anos de idade) é mais freqüente no sexo masculino, e a tardia (ocorre após os 8 anos), no sexo feminino.

O Programa de Assistência Primária de Saúde do Escolar (PROASE) que vem sendo desenvolvido no município de Ribeirão Preto há mais de 12 anos, dentre os diversos subprojetos existentes relacionados à assistência ao escolar (Vigilância Sanitária Epidemológica, Educação em Saúde, Oftalmologia Sanitária Escolar, dentre outros), quer desenvolver um programa de prevenção de escoliose nas escolas entre os alunos Segundo KNOPLICH (1989) há uma série de exercícios de ginástica, chamados corretivos que auxiliam a não progressão da curva escoliótica e fortalecem a musculatura paravertebral, impedindo que o jovem venha a se tornar um adulto com dores crônicas nas costas. O autor ressalta ainda que o interesse dos jovens por esses exercícios dependerá dos pais com ajuda dos profissionais de saúde e do professor de Educação Física.

Portanto a presente pesquisa tem como objetivo central realizar um levantamento epidemiológico entre os escolares para detectar os portadores de escoliose na rede pública de ensino de 1º grau no município de Ribeirão Preto, objetivando desenvolver um programa de prevenção nas escolas, através da detecção e tratamento precoces de casos de escoliose.


II- METODOLOGIA :

A pesquisa foi realizada nas escolas da rede pública do ensino de 1º grau no município de Ribeirão Preto durante o ano de 1995.

Ribeirão Preto, um dos 624 municípios do Estado de São Paulo localiza-se na região nordeste; é sede da Diretoria Regional de Saúde (DIR-18), tendo uma população de 456.252 habitantes.

O município, um dos maiores do interior paulista é pólo econômico de produção agrícola da cana-de-açucar para a industrialização, de soja, milho, café, dentre outros. É considerado um grande centro de referência regional de assistência à saúde para atenção terciária e de especialidades, tanto no setor público como no privado. (PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO, 1998).

Naquela época Ribeirão Preto contava com 90 escolas públicas, sendo 30 escolas municipais e 60 escolas estaduais, perfazendo um total de 79.838 alunos de pré a 8ª série. Com esse número total de escolas tornou-se impossível o nosso acesso, então optamos por trabalhar com uma amostra de 10% do total de escolas existentes, sendo 3 escolas municipais e 6 escolas estaduais.

A pesquisa foi realizada com escolares da faixa etária de 6 a l4 anos de idade. Estabelecemos um contato inicial com a escola, professores e pais explicando o objetivo da pesquisa, solicitando a participação com o consentimento, garantindo o sigilo dos dados coletados.

Utilizamos tabelas de números aleatórios na determinação do sorteio de escolas e alunos que fizeram parte da nossa amostra.

Foi definida a escolaridade de 1ª a 3ª série, o qual possuía nas 9 escolas sorteadas, um total de 106 classes com 3.659 escolares (6 escolas estaduais: 72 classes com 2.508 escolares e 3 escolas municipais: 34 classes com 1.151 escolares), tornando impossível a realização do estudo em todos. Portanto, foram escolhidos aleatoriamente 10% dos escolares do total de cada classe pesquisada, sem haver sorteio de classes, perfazendo o total de 378 escolares sorteados, sendo 262 escolares das escolas estaduais e 116 escolares das escolas municipais.

Na realização dos exames foi utilizada uma ficha de coleta de dados, com finalidade de facilitar no desenvolvimento do trabalho. Essa ficha consta de seguintes itens: identificação do escolar, avaliação física geral e específica, assim como o interrogatório sobre atividade esportiva.

A identificação dos escolares sorteados, na ficha de dados, foi preenchida antes, através da lista piloto da escola, na secretaria. Na avaliação física geral foi verificado: tipo de marcha, mensuração de peso e altura, aspecto psicológico e presença de anormalidade (manchas, lesões, tumefação, pediculose e cáries). Fez-se interrogatório sobre atividade esportiva, avaliando cansaço e dores nas costas.

Parte do exame dirigido foi baseado na literatura de KNOPLICH e VENANCIO, et al (1989). No exame físico específico foi aplicado teste de um minuto frente a cartaz listrado no sentido transversal, com linhas paralelas de 5 centímetros de largura, colocado na parede na altura de 30 a 40 centímetros acima do chão plano, com finalidade de melhor visualização do nível dos ombros dos escolares examinados. O teste de um minuto aplicado, constitui-se de observação detalhada da coluna vertebral, nas seguintes condições:

Durante este procedimento, os escolares permaneceram em posição ortostática, descalços, nús em relação ao tronco anterior e posterior no espaço compreendido entre a nuca e o suco interglúteo.

Foram considerados casos suspeitos aqueles que apresentaram alterações de um dos dados pesquisados no exame dirigido, sendo solicitada avaliação do ortopedista para obter confirmações precisas.

A avaliação física geral foi realizada pelos próprios pesquisadores após todos terem sido treinados.


III - RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 378 escolares examinados por meio do teste de um minuto, realizado por uma das pesquisadoras treinadas, detectamos 269 casos normais (72,2%) e os seguintes casos suspeitos: 89 casos de escoliose(23,5%); 12 casos de cifose (3,2%); 4 casos de lordose (1,1%) e 4 casos de outras patologias (1,1%), sendo: 1 caso de desvios de ambos os hálux, 2 abaulamento de tórax, 1 caso de massa palpável e imóvel na região posterior, compreendido entre a região lombar e torácica, perfazendo um total de 109 casos suspeitos que necessitam uma avaliação médica, correspondendo 28,9% dos casos examinados. ( Gráfico I).

GRÁFICO I - Histograma de distribuição de freqüência de casos normais, suspeitos (escoliose, cifose e lordose) e outras patologias, detectados entre os escolares examinados na rede pública de ensino de 1º grau no município de Ribeirão Preto.
Grafico I

Apesar do trabalho demonstrar os resultados de todas as patologias identificadas no gráfico I, vamos nos deter somente nos problemas da escoliose, por ser o objetivo do estudo.

Destes 109 casos suspeitos, somente 54 casos foram submetidos ao exame clínico e os 55 casos que restaram temos: 36 (33,0%) escolares faltosos, 18 (16,5%) escolares transferidos e 01 (0,9%) foram levados para exame clínico pelos familiares e perderam os laudos médicos. (gráfico II).

Gráfico II. Distribuição do número de casos suspeitos de acordo com o critério do processo, entre escolares, de 1º grau, no município de Ribeirão Preto, 1995.
Grafico II

Dos 54 escolares que foram submetidos a exame clínico, obtivemos os seguintes resultados : 26 casos de escoliose (48,0%); 08 casos de cifoescoliose (14,8%); 07 casos de hiperlordose - escoliose (13,0%) e 04 casos negativos (7,4%) e 09 de outras patologias (16,7%). (gráfico III).

Grafico III. Freqüência do número de casos examinados com patologia detectada entre os escolares de 1ª grau, no município de Ribeirão Preto, 1995
Grafico II

De acordo com a faixa etária obtivemos os seguintes resultados clínicos para escoliose: entre 6 aos 8 anos de idade, dos 32 escolares examinados, obtivemos 18 casos de escoliose (56,30%); 6 casos de cifoescoliose (18,70%) e 2 casos de hiperlordose - escoliose (6,20%); entre 9 aos 11 anos de idade, dos 22 escolares examinados, detectamos 8 casos de escoliose (36,40%); 2 casos de cifoescoliose (9,10%) e 5 casos de hiperlordose - escoliose (22,70%) e entre 12 aos 14 anos de idade, não houve nenhum caso. (Tabela I)

TABELA I - Distribuição de freqüência de casos com patologia, de acordo com a faixa etária, entre os escolares de 1º grau, , no município de Ribeirão Preto, 1995.

Patologia

06-08 Anos

%

09-11 Anos

%

12-14 Anos

%

escoliose

18

56,30

8

36,30

-

-

cifoescoliose

6

18,70

2

9,10

-

-

hiperlordose + escoliose

2

6,20

5

22,70

-

-

hiperlordose lombar

2

6,20

2

9,10

-

-

hiperlordose + cifose

1

3,10

1

4,56

-

-

hiperlordose cervical

-

-

1

4,56

-

-

cifose

-

-

1

4,56

-

-

outras patologias

-

-

1

4,56

-

-

negativo (postural)

3

9,40

1

4,56

-

-

Total

32

100

22

100

-

-

Na tabela II, focalizam-se os dados clínicos segundo o sexo: dos 32 casos do sexo masculino submetidos a exame clínico, 15 casos tinham escoliose (46,9%); 7 casos cifoescoliose (21,9%) e 3 hiperlordose - escoliose (9,4%) e dos 22 casos do sexo feminino submetidos ao exame clínico, 12 casos tinham escoliose (54,5%); 4 hiperlordose - escoliose (18,2%) e 1 caso cifoescoliose (4,5%).

TABELA II Distribuição da freqüência de casos com patologia, segundo o sexo, entre os escolares de 1º grau, no município de Ribeirão Preto, 1995

Patologias

Masc.

%

Fem.

%

escoliose

15

46,9

12

54,54

cifoescoliose

7

21,9

1

4,56

hiperlordose + escoliose

3

9,4

4

18,24

cifose

-

-

1

4,56

hiperlordose + cifose

1

3,1

-

-

hiperlordose lombar

3

9,4

1

4,56

hiperlordose cervical

1

3,1

-

-

negativo

2

6,2

2

9,09

outras patologias

-

-

1

4,56

Total

32

100

22

100

Todos os casos com o diagnóstico clínico confirmado, após a avaliação médica, foram encaminhados para o exame complementar, dos quais, conseguimos os resultados de somente 13 escolares, com confirmação de 5 casos de escoliose (38,5%); 1 cifoescoliose (7,7%) e 1 hiperlordose - escoliose (7,7%).

TABELA III - Distribuição de freqüência de casos com patologia, segundo o diagnóstico radiológico, entre os escolares de 1º, no município de Ribeirão Preto, 1995 .

Patologias

Nº De Casos

%

escoliose

5

38,5

cifoescoliose

1

7,7

hiperlordose + escoliose

1

7,7

hiperlordose + cifose

1

7,7

hiperlordose cervical

1

7,7

negativo

4

30,7

TOTAL

13

100

Os nossos resultados, não diferem da literatura (CAILLIET, R., 1976; CROSS, H. W., l985; MARCONDES, E., 1998;) que vem apontando e discutindo a importância de se detectar precocemente estes problemas de desvio lateral da coluna vertebral em escolares e adolescentes.

Um estudo dessa natureza requer o envolvimento de vários profissionais da saúde e educação e principalmente das famílias, objetivando uma atenção especial aos problemas de desvio posturais em escolares.


IV- CONCLUSÃO

Retomandoo nosso objetivo que é realizar um levantamento epidemiológico entre os escolares para detectar os portadores de escoliose na rede pública de ensino no município de Ribeirão Preto, concluímos que do total de escolares examinados 378, 29,0% eram casos suspeitos, e deste total, um número significativo de casos 50,5% não puderam ser confirmados em decorrência de : faltas aos exames nos dias marcados, transferência dos escolares para outras unidades de ensino, a não entrega dos laudos nos casos dos escolares que têm convênio médico, além do fato de não haver na rede pública de saúde médicos especialistas em ortopedia para auxiliar na confirmação dos diagnósticos dos casos suspeitos.

Os nossos resultados, indicam a importância de se oferecer um programa educativo às escolas de 1º grau do município de Ribeirão Preto - SP, objetivando a conscientização dos profissionais da saúde e educação e familiares em relação a detecção precoce e tratamento dos desvios posturais em escolares.


V- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01) CAILLIET, R. Escoliose - diagnóstico e tratamento. 2ª ed., São Paulo, Manole, 1976. p.46-53

02) CROSS, H. W. Health Screening in Schools. Part. II Jour. Pediat. v.l07, n. 5, p. 633 - 55, l985.

03) MARCONDES, E. Pediatria Básica. 3ª ed. São Paulo. Savier., l970. p. l329 - 33 Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Plano de Saúde Ribeirão Preto. Ribeirão Preto-SP, Secretária da Saúde, 1998, 66 p.

04) RODRIGUES, C. A. C.; TEXEIRA, M. A. M.; CASARTELLI, M. R. O. Escoliose: levantamento epidemiológico em alunos da Escola Estadual Lilla Neves. Vittalli, l985. v.1, p. 67 – 76.

05) VENANCIO, S. T. ; ELIAS, S.; RODRIGUES, M. D. C. G. Escoliose Idiopática. Proposta de Exame Clínico simplificado e sua aplicação em 572 escolares. . Rev. Paul. Pediatr. , v. 8, n. 30, l990.

06) PEDRAS, C. C. V.; CASTRO, J. Diagnóstico Precoce das Escolioses através do Exame Sistemático de Escolares. Rev. Méd. Est. R.J. v. 42, p. 100 - 9, 1975.

07) MOE, J. H. et al. Scoliosis and other Spinal deformitres. Philadelphia, W. B. Saunders, 1978.

08) KNOPLICH, J. Endireite as costas: desvios da coluna, exercícios e prevenção. 2ª ed. São Paulo, IBRASA.,1989. p. 11 – 185.

09) FIGUEIREDO, J. D. S.; FIGUEIREDO, V. M. Incidência de Escoliose no Maranhão. Rev. Bras. de Ortop. R. J. v. 16, n. 4, p. 121 - 7, Dez. 1981.

10) PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO. Secretaria Municipal de Saúde. Plano de Saúde do município de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, 1998. (mimeografado).


AUTORAS

Maria das Graças C. Ferriani - Profª. Titular do Depto de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP

Maria Aparecida T. Cano - Profª. Associada do Depto de Enfermagem Materno- Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP

Giovanna Teresinha Candido - Aluna de Graduação da Escoal de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP

Amélia Sayore Kanchina - Aluna de Graduação da Escoal de Enfermagem de Ribeirão Preto-USP

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