A INCIDÊNCIA DO CONTRA-ATAQUE EM JOGOS DE FUTSAL DE ALTO RENDIMENTO

WILTON CARLOS DE SANTANA *
OMAR DE BRITO GARCIA **

RESUMO

O objetivo deste estudo foi o de analisar a incidência do contra-ataque em jogos de futsal de alto rendimento. Foi observada uma amostra de 28 jogos da Liga Nacional, transmitidos pela televisão e gravados em fitas VHS. Para a análise dos resultados, optou-se pela estatística descritiva e percentual. De um total de 521 contra-ataques, 78% foram individuais, ora precedidos da interceptação de passe, ora do desarme; 28,22% foram assistidos, ora por jogador de linha, ora pelo goleiro. Conclui-se que o contra-ataque acontece individual e coletivamente, ações defensivas o provocam e, além do jogador de linha, o goleiro participa. Sugere-se que o seu treino seja feito a partir de formações variadas, que se estimulem ações defensivas e a participação do goleiro. PALAVRAS-CHAVE: esporte – jogo – rendimento

INTRODUÇÃO

O futsal é um esporte que se manifesta sob permanente confronto entre duas equipes, o que exige dos jogadores atuarem juntos para atacar e para defender (GARGANTA, 2002). De acordo com a classificação de Hernández Moreno (1998), o futsal se encaixaria nos chamados esportes de oposição/cooperação, em que o espaço é comum e aparticipação dos jogadores sobre a bola é simultânea. À semelhança de outros esportes coletivos clássicos, como o futebol, o basquetebol e o handebol, o futsal apresenta uma sistematização interna que contempla: 1) o ataque; 2) a passagem do ataque à defesa ou transição defensiva; 3) a defesa; e 4) a passagem da defesa ao ataque ou transição ofensiva (BOTA; COLIBABA-EVULET, 2001; PAES, 2001). O contra-ataque se situa neste último, na medida em que exige uma passagem veloz dos jogadores da meia-quadra defensiva para a ofensiva ou ainda de uma situação defensiva para uma de ataque rápido (SANTANA, 2004a). Para Blázquez Sánchez (1986) e Hernández Moreno (1998), as fases mencionadas do jogo refletem parte da lógica interna ou traços característicos dos esportes coletivos do ponto de vista da estratégia.

Se, por um lado, há indícios de que essa fase do jogo tem sido muito utilizada por equipes de futsal de alto rendimento (BELLO JUNIOR, 1998; FERREIRA, 2004); VOSER, 2001; SILVA et al, 2004), por outro lado há uma carência de estudos que a expliquem, ratificando o fato de que a dimensão técnico-tática desta modalidade tem recebido pouca atenção dos pesquisadores em geral (SOUZA, 1999).

Isso posto, esta pesquisa se justifica em função de colaborar para que se conheça mais sobre a dinâmica interna do futsal, do ponto de vista estratégico, identificando suas peculiaridades e, por conseguinte, apontando indicadores que possam servir quando do planejamento do treino e da regulação da competição (GARGANTA, 2000).

Para tanto, elegemos duas questões centrais a serem respondidas: 1) Com que incidência o contra-atraque ocorre em jogos de futsal de alto rendimento?; e 2) De que forma se apresenta essa incidência?

A fim de familiarizar o leitor com o tema deste estudo, explicaremos a seguir algumas particularidades dessa fase do jogo.

CARACTERÍSTICAS DO CONTRA-ATAQUE

Santana (2004b) salienta que o contra-ataque acontece a partir de quatro situações específicas:

a) a partir de uma interceptação de passe;

b) a partir de um desarme;

c) a partir de uma defesa do goleiro;

d) a partir de uma reposição rápida de uma bola parada quando de arremesso de meta ou de arremesso lateral defensivo.

Para o autor, o jogo de contra-ataque tem uma relação estreita com a qualidade de jogo defensivo da equipe que pode, inclusive, induzi-lo. Nesse caso, como mostram as figuras 1 e 2, a equipe (de cor escura) teria de adotar uma linha de marcação recuada, por exemplo, a partir da linha 3 ou ½ quadra ou a partir da linha 4 ou ¼ de quadra, e um tipo de marcação que exercesse pressão sobre o adversário.

Figura 1 − Linha de marcação 3

 

Figura 2 − Linha de marcação 4

 

Andrade Junior (1999) explica que o contra-ataque pode ou não acontecer em superioridade numérica. Por extensão, o mesmo pode ser desenvolvido a partir de algumas possíveis constelações (formações numéricas), como por exemplo, 3x2+goleiro, 3x1+goleiro, 2x1+goleiro, 2x2+goleiro, 1x1+goleiro, 1xgoleiro, 2xgoleiro (o goleiro, em todos os casos citados, se trata do adversário).

Para Sampedro (1997), essa fase do jogo exigirá habilidades técnico-táticas dos jogadores de linha e do goleiro da equipe. Deste, quando do lançamento da bola com as mãos e com os pés. Daqueles, quando da recepção da bola em movimento, da condução, do passe, do jogo de 1x1 e do chute ao gol. O autor acrescenta que além de uma marcação recuada, favoreceriam contra-atacar as cobranças adversárias de laterais e de escanteios próximas à meta. O favorecimento se daria por dois motivos: a) uma vez interceptado um passe ou realizado um desarme se teria espaço para contra-atacar (cerca de ¾ de quadra) e b) quando dessas situações, a equipe que defende se encontraria com um jogador a mais em quadra (isso porque o jogador que cobra os laterais e os escanteios se encontraria, momentaneamente, fora da quadra).

PRINCÍPIOS PARA CONTRA-ATACAR

Santana (2004c) relaciona seis princípios que deveriam ser respeitados nessa fase do jogo:

1º) a bola deve ser conduzida em velocidade sobre o adversário (quando isso for mais propício que o passe), pois tende a difi cultar o retorno defensivo e deixar o marcador em dúvida;

2º) o condutor deve usar de criatividade;

3º) quando se optar pelo passe, este deve “vencer” o marcador, isto é, o passe não pode permitir ao marcador a possibilidade de recuperação defensiva. Para tanto, é preciso, também, que os receptores entrem em linha de passe com o condutor de bola;

4º) quem recebe a bola deve ter o apoio (o acompanhamento) de um companheiro, de modo que possa ter a opção de um segundo passe;

5º) quem ataca deve se preocupar em defender, pois a possível perda da bola implicaria no perigoso contra-ataque do contra-ataque. Logo, não se deve avançar todos os jogadores;

6º) o goleiro, à medida que os jogadores da sua equipe contraatacam, deve se posicionar adiantado (fora da área de meta) de modo que se a sua equipe perder a bola possa se tornar um possível inibidor do chamado contra-ataque do contra-ataque.

Note-se que os quatro primeiros princípios teriam a finalidade de facilitar ações ofensivas, colocando os possíveis marcadores em dúvida. De outro lado, os dois últimos teriam o intuito de facilitar ações defensivas, como evitar a perda da bola e o contra-ataque do contraataque.

O sétimo e o oitavo princípios são acrescentados por Sampedro (1997), para quem a condução de bola, quando necessária, deve ser feita pelo centro da quadra, de modo a ampliar a possibilidade de passar a bola, e por Niño Gutiérrez (1991), para quem os outros atacantes devem procurar se posicionar pelas laterais.

TIPOLOGIA DO CONTRA-ATAQUE

Bello Junior (1998) classificou o contra-ataque em direto e indireto. O contra-ataque direto derivaria de uma defesa do goleiro e passe deste para o jogador de linha que, sozinho, progrediria em direção ao gol adversário para concluir o lance (finalizar). O contra-ataque indireto seria originado de um desarme e haveria a troca de passes entre os jogadores até a conclusão à meta. Voser (2001) propôs outra classificação: sustentado, assistido e lançado. No contra-ataque sustentado o jogador contra-atacaria sozinho, conduzindo a bola até a meta adversária. Já no assistido a conclusão de quem contra-ataca seria assessorada por um passe (o que converge, em parte, com o contra-ataque indireto mencionado). Por sua vez, no de tipo lançado quem contra-ataca receberia um lançamento de longa distância do goleiro ou de outro jogador (convergindo, em parte, com o de tipo direto visto).

Analisando as classifi cações, verificamos que a de Bello Junior (1998) não contempla o fato de a origem do contra-ataque advir, também, de uma interceptação de passe. Já a de Voser (2001), além de não considerar este último fato, exclui informações em geral acerca da ação defensiva que originou o contra-ataque. Isso nos levou a optar por outro tipo de classificação:

Contra-ataque individual (originado de interceptação de passe ou originado de desarme). Nesse caso, o jogador, após a ação defensiva de interceptar o passe ou desarmar o adversário, conduz e fi naliza ao gol sem realizar troca de passes.

Contra-ataque assistido (por jogador de linha e pelo goleiro). Nesse caso, quando assistido por jogador de linha, a finalização a gol é precedida de um ou mais passes de jogadores de linha; quando assistido pelo goleiro, a finalização é precedida de passe ou lançamento do goleiro.

METODOLOGIA

Utilizou-se do método de observação direta extensiva mediante formulário (MARCONI; LAKATOS, 2003). Para tanto, foram gravados em fitas VHS e, posteriormente analisados, 28 (vinte e oito) jogos de diferentes fases da Liga Nacional de Futsal 2003, transmitidos pelo canal de televisão SPORTV (canal 39). Essa amostra representa 82,35% do total de jogos transmitidos. O formulário foi elaborado de modo a permitir a coleta da incidência total de contra-ataques e da incidência de cada tipo de contra-ataque. Para a análise dos dados utilizou-se da estatística descritiva e percentual.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela seguinte expressa os resultados obtidos após a análise dos 28 (vinte e oito) jogos da Liga Nacional. São contemplados os tipos de contra-ataque, a freqüência e o percentual destes.

Tabela 01 − Incidência dos diferentes tipos de contra-ataque

Tipos de Contra-Ataque
F
%
Individual originado de interceptação de passe
249
47,79%
Individual originado de desarme
125
23,99%
Assistido por jogador de linha
96
18,43%
Assistido pelo goleiro
51
9,79%
Total
521
100%

Os resultados apontaram que houve 521 contra-ataques. Evidenciamos que não foram computados aqueles que terminaram em desarme. Por conseguinte, verifica-se um apego das equipes a essa fase do jogo, traduzida pela média de 18,61±7,48 ações por partida. Observamos que a maior parte dos contra-ataques foi do tipo individual, o que representa 71,78% do número total e a menor parte do tipo assistido, representando 28,22%, revelando o fato de os jogadores optarem mais pela finalização ao gol do que pela troca de passes antes da finalização.

Verificamos que o contra-ataque do tipo individual foi precedido de ações defensivas, ora de interceptação de passe, ora de desarme, ratificando que a adoção de um sistema defensivo “ativo” infl uencia o contra-ataque (SANTANA, 2004c).

Outro ponto que chamou a atenção foi o número de contra-ataques assistidos pelo goleiro, evidenciando a sua participação como um atacante no futsal moderno (ANDRADE JUNIOR, 1999, COSTA; SAAD, 2001, VOSER, 2001; GARLET, 2005).

Se, por um lado, por não ser objeto de interesse deste estudo, não verificamos qual das variáveis analisadas influenciou mais ou me-nos a conversão dos gols, por outro lado foi possível constatar que o contra-ataque, além de ser incidente em jogos de futsal de alto rendimento e de acontecer tanto individual como coletivamente, se constitui numa fase do jogo que resulta em gols. Levantamos que do número total de contra-ataques, houve um aproveitamento de 11,52%, isto é, 60 gols foram convertidos, o que representa 2,14±1,46 tentos por partida. Alguns estudos ratificam esta última constatação: Bello Junior (1998) analisou 21 jogos do Campeonato Paulista e afirma que, de um total de 121 gols, 73 (60,33%) originaram-se de jogadas de contra-ataque. Ferreira (2004) estudou em que circunstâncias as três seleções mais bem colocadas (Ucrânia, Rússia e Brasil) do Campeonato Mundial de Futsal Universitário de 1998 finalizaram a gol. O autor observou nove jogos (três de cada seleção) e descobriu que de um total de 277 ações, 38,26% aconteceram em situação de contra-ataque. Voser (2001) analisou a ocorrência e a origem dos gols em 28 jogos de futsal profissional da Liga Nacional de 1999. Encontrou um total de 199 gols, 21,10% originaram-se de contra-ataques. Silva et al (2004) analisaram quatro jogos da Seleção Brasileira de Novos num torneio internacional e verificaram que de um total de 33 tentativas de contra-ataque, sete gols foram convertidos, sendo a efetividade de 21, 21%.

Concluímos que o contra-ataque é incidente em jogos de futsal de alto rendimento. A análise dessa incidência nos permitiu diagnosticar que o de tipo individual se mostrou mais incidente do que o de tipo assistido; que as ações defensivas de interceptação de passe e de desarme originam contra-ataques; que o goleiro se revelou como um participante nessa fase do jogo.

Por extensão, sugerimos para os treinadores que o contra-ataque seja sistematicamente treinado; que o seu treino seja feito a partir de constelações variadas; que aconteça precedido de ações defensivas de interceptação de passe e desarme; que se introduza o goleiro como participante.

Esperamos que outras pesquisas sejam feitas a fim de que as possíveis lacunas aqui deixadas sejam supridas.

 

The ocurrence of counter-attacks in high-performance futsal matches

ABSTRACT

The aim of this research work is to analyze the occurrence of counter attacks in high performance football matches. 28 Brazilian National League matches which were broadcast on TV were recorded in VHS tapes and used for observation. Descriptive and percentual analyses were chosen to conduct results analysis. Of a total 521 counter attacks, 78% were made individually, either preceded by a pass interception or a tackle; 28,22% were assisted either by a fellow fielder, or by the goalkeeper. Results show that counter attacks occur both individually and collectively, they are caused by defensive actions and both the fielders and the goalkeeper participate in it. This research work suggests that counter attack practice should be done from a variety of formations that stimulate defensive actions and encourage goalkeeper participation. KEYWORDS: sports – football match – performance

 

La incidencia del contraataque en juegos de fútbol de salón en juegos de alto desempeño

RESUMEN

El objetivo de este estudio ha sido analizar la incidencia del contraataque en juegos de fútbol de salón de alto desempeño. Fue observada una muestra de 28 juegos de la Liga Nacional, transmitidos por la televisión y grabados en cintas VHS. Para el análisis de los resultados optamos por la estadística descriptiva y porcentual. De un total de 521 contraataques, 78% fueron individuales, o preceddidos de la interceptación de pase, o de desarme; 28,22% fueron vistos, o por jugador de línea, o por el portero. Se concluye que el contraataque ocurre individual y colectivamente, que acciones defensivas lo provocan y que, además del jugador de línea, el portero participa. Se sugiere que su entrenamineto sea hecho desde formaciones variadas, que estimulen acciones defensivas y la participación del portero. PALABRAS-CLAVE: deporte – juego – desempeño

NOTAS

* Docente do curso de Educação Física pela UNOPAR (PR) e doutorando em Educação  Física pela Unicamp.
** Especialista em Futsal pela UNOPAR (PR).

REFERÊNCIAS

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Recebido: 7 de setembro de 2006
Aprovado: 23 de outubro de 2006

Endereço para correspondência:
Wilton Santana Rua Maria Lucia da Paz, 400 - ap. 1603
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