Cultura política fragmentada: o papel do capital social na democratização brasileira

Autores

  • MARCELLO BAQUERO
  • MARIA SALETE SOUZA AMORIM

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v7i1.917

Resumo

O objetivo deste trabalho é o de examinar o impacto (ou não) de fatores históricoestruturais na configuração de uma cultura política fragmentada que privilegia o “eu”, ao invés da coletividade no Brasil. Argumentamos que tais fatores contribuem para gerar pouca motivação para que as pessoas participem de atividades políticas, provocando uma instabilidade societária que se materializa em atitudes e comportamentos que, de maneira geral, desvalorizam a adesão a princípios democráticos, a despeito da institucionalização de procedimentos poliárquicos. Os dados examinados, oriundos de pesquisas realizadas em vários níveis de análise (macro, meso e micro), convergem para mostrar que a decepção com a política e seus representantes não é algo conjuntural, mas tem se desenvolvido numa matriz estrutural ao longo do tempo. Em tais circunstâncias, sugerimos que o conceito de capital social pode ser útil, por meio do empoderamento das pessoas, para resolver o problema da ação coletiva. Palavras-chave: democracia, cultura política, capital social, participação política.

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Publicado

2007-12-05

Como Citar

BAQUERO, M.; AMORIM, M. S. S. Cultura política fragmentada: o papel do capital social na democratização brasileira. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 7, n. 1, 2007. DOI: 10.5216/sec.v7i1.917. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/917. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê