Racismo à brasileira ou racismo sem racistas: colonialidade do poder e a negação do racismo no espaço universitário
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v12i2.9096Palavras-chave:
desigualdades raciais, hierarquias raciais, colonialidade do poder, geopolítica do conhecimento e modernidadeResumo
A adoção do sistema de cotas nas universidades públicas brasileiras tem suscitado intenso e caloroso debate entre os intelectuais brasileiros antirracistas, que almejam a construção de uma sociedade mais justa, mas que se colocam em posições contrárias quando o tema é a implementação de cotas. A reação negativa desses interlocutores brancos e mestiços claros, de esquerda e de direita, com relação às políticas de cotas, deriva da preocupação com a possibilidade de criarmos um Brasil racializado, destruindo, assim, o nosso tão caro discurso da mestiçagem. Abordamos neste texto o tema da perspectiva da colonialidade do poder articulada por Aníbal Quijano. Dessa perspectiva, nos parece importante entender a importância da geopolítica do conhecimento, já que é determinante compreendermos a localização epistêmica e as posições tomadas pelos diferentes atores sociais.Downloads
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Publicado
2010-03-18
Como Citar
FIGUEIREDO, ÂNGELA; GROSFOGUEL, R. Racismo à brasileira ou racismo sem racistas: colonialidade do poder e a negação do racismo no espaço universitário. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 12, n. 2, p. 223–234, 2010. DOI: 10.5216/sec.v12i2.9096. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/9096. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê
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