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O trabalho plataformizado entre promessas e sofrimento: gestão, jornada e remuneração de motoristas e entregadores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v28.83012

Resumo

Há pouco mais de uma década, temos presenciado o crescimento do trabalho plataformizado. Compreendemos esse movimento como a intensificação da acumulação flexível, processo em curso desde os anos 1970 e que, em sua etapa plataformizada, expande a precarização do trabalho sob forte campanha neoliberal de valorização de seus atributos. Neste artigo, analisamos três características propagandeadas como vantagens desse tipo trabalho, utilizando dados quantitativos e qualitativos coletados em questões fechadas e abertas de questionário e entrevistas semiestruturadas, ambas etapas realizadas com motoristas e entregadores atuantes na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Apoiados no materialismo histórico e na teoria psicodinâmica do trabalho, discutimos o modelo de gestão, a jornada de trabalho e a remuneração e seus impactos na saúde mental e nas vivências de sofrimento de quem trabalha, explorando as contradições entre o discurso apologético e o trabalho real.

Palavras-chave: plataformização; sofrimento; saúde mental; entregadores; motoristas.

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Biografia do Autor

Marlon Campos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, marlonfjp@gmail.com

Professor da Universidade Federal de Pelotas. Doutor em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 

Jaqueline Tittoni, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, jatittoni@gmail.com

Professora e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2025-09-15

Versões

Como Citar

CAMPOS, Marlon; TITTONI, Jaqueline. O trabalho plataformizado entre promessas e sofrimento: gestão, jornada e remuneração de motoristas e entregadores. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 28, 2025. DOI: 10.5216/sec.v28.83012. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/83012. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos Livres