O trabalho plataformizado entre promessas e sofrimento: gestão, jornada e remuneração de motoristas e entregadores
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v28.83012Resumo
Há pouco mais de uma década, temos presenciado o crescimento do trabalho plataformizado. Compreendemos esse movimento como a intensificação da acumulação flexível, processo em curso desde os anos 1970 e que, em sua etapa plataformizada, expande a precarização do trabalho sob forte campanha neoliberal de valorização de seus atributos. Neste artigo, analisamos três características propagandeadas como vantagens desse tipo trabalho, utilizando dados quantitativos e qualitativos coletados em questões fechadas e abertas de questionário e entrevistas semiestruturadas, ambas etapas realizadas com motoristas e entregadores atuantes na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Apoiados no materialismo histórico e na teoria psicodinâmica do trabalho, discutimos o modelo de gestão, a jornada de trabalho e a remuneração e seus impactos na saúde mental e nas vivências de sofrimento de quem trabalha, explorando as contradições entre o discurso apologético e o trabalho real.
Palavras-chave: plataformização; sofrimento; saúde mental; entregadores; motoristas.
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- 2025-09-17 (2)
- 2025-09-15 (1)
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