Sociedade de risco e abjeção no grunge: Alice in Chains e a estética da ansiedade

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DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v28.81316

Resumo

A sociedade de risco, conceituada por sociólogos como Ulrich Beck e Anthony Giddens, e caracterizada por uma série de transformações sociais, políticas, tecnológicas e econômicas radicais desde os anos 1980, certamente influiu no campo cultural. Visível sobretudo nos estratos juvenis criativos – os artistas plásticos, estilistas, músicos, etc. –, a ansiedade geracional por eles compartilhada tornar-se-ia (ainda que inconscientemente) motor para algumas de suas produções. Uma espécie de ethos, semelhante àquele que se verificou nos anos 1970 com o movimento punk, neste trabalho buscaremos pensar o grunge através de suas estéticas, estilos e sonoridades. Tomando como estudo de caso a banda Alice in Chains, num recorte diacrônico que se estende de 1987 a 1996, discutiremos suas letras, performances e a criação de uma linguagem visual na qual se articulam conceitos como o de abjeção e memento-mori.

Palavras-chave: grunge; Alice in Chains; abjeção; década de 1990; sociedade de risco.

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Biografia do Autor

Henrique Grimaldi Figueredo, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, henriquegrimaldi.figueredo@ufjf.br

Professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e doutor em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas.

Paula Guerra, Universidade do Porto (UP), Porto, Portugal, pguerra@letras.up.pt

Professora e doutora em Sociologia pela Universidade do Porto, Portugal.

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Publicado

2025-10-09

Como Citar

GRIMALDI FIGUEREDO, Henrique; GUERRA, Paula. Sociedade de risco e abjeção no grunge: Alice in Chains e a estética da ansiedade. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 28, 2025. DOI: 10.5216/sec.v28.81316. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/81316. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Artigos Livres