Sociedade de risco e abjeção no grunge: Alice in Chains e a estética da ansiedade
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v28.81316Resumo
A sociedade de risco, conceituada por sociólogos como Ulrich Beck e Anthony Giddens, e caracterizada por uma série de transformações sociais, políticas, tecnológicas e econômicas radicais desde os anos 1980, certamente influiu no campo cultural. Visível sobretudo nos estratos juvenis criativos – os artistas plásticos, estilistas, músicos, etc. –, a ansiedade geracional por eles compartilhada tornar-se-ia (ainda que inconscientemente) motor para algumas de suas produções. Uma espécie de ethos, semelhante àquele que se verificou nos anos 1970 com o movimento punk, neste trabalho buscaremos pensar o grunge através de suas estéticas, estilos e sonoridades. Tomando como estudo de caso a banda Alice in Chains, num recorte diacrônico que se estende de 1987 a 1996, discutiremos suas letras, performances e a criação de uma linguagem visual na qual se articulam conceitos como o de abjeção e memento-mori.
Palavras-chave: grunge; Alice in Chains; abjeção; década de 1990; sociedade de risco.
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