Saberes, formação e escrita situada de uma mulher africana em diáspora
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v27.77639Resumo
Este artigo inspira-se no percurso da construção de uma tese de doutorado, intitulada “Bentana Fiu na Bida Teinha: devolvendo a nomenclatura e os sentidos da fome e da pobreza aos seus criadores, apoiando-se nos caminhos e vivências das tabankas na atual Guiné-Bissau”. E considera a autoetnografia como um meio de integrar o caminhar de uma jovem africana desde o seu retorno físico à terra, narrando a força da espiritualidade africana, aos ensinamentos da terra e a sua formação acadêmica na diáspora brasileira. Para isso, apresenta o desabrochar da escrita situada ao designar a sintonia da mente e o coração, onde a obediência das mãos que teclam se constitui em conquista no exercício da arte de escrever. Neste exercício, a autora expressa a gratidão pela materialização do oral na escrita como possibilidade de engrandecer a terra, a dimensão coletiva e os espíritos e a perspectiva generosa de cuidado com todos, tudo e todas. E por fim, a autora se entende, se aceita e se disponibiliza no processo de continuidade, da responsabilidade de dar seguimento na restauração e manutenção dos saberes dos nossos territórios-corpos.
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