Economia popular e políticas culturais no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v25.73441

Resumo

Baseado em uma ampla revisão, o ensaio analisa relações entre mercados culturais e políticas públicas no Brasil. Mais especificamente, examina-se concepções que presidem essas políticas, marcadas por dicotomias, em grande medida, distintas das concepções que presidem práticas de amplos setores. Concepções hegemônicas tendem a enquadrar negativamente processos de comercialização da cultura, enquanto práticas cotidianas populares podem reconhecer nas relações de mercado, que dinamizam a produção, a circulação e o consumo desses bens e serviços, uma forma positiva de atribuição de valor social. Esse divórcio entre concepções hegemônicas e práticas populares têm consequências para a efetividade das políticas, especialmente por causa da subestimação do papel das cadeias comerciais de ofertas informais e populares de cultura. Como alternativa, apontamos para possíveis vantagens dessas políticas atuarem em favor da oferta de bens e serviços culturais através de relações de mercado, ao invés apenas das tradicionais tentativas de fazê-lo por meio do provimento público. 

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Biografia do Autor

Cleber Dias, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, cleberdiasufmg@gmail.com

Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e doutor pela Universidade Estadual de Campinas.

Wecisley Ribeiro Espírito Santo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, wecisley@yahoo.com.br

Doutor em Antropologia Social (Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2023-02-10

Como Citar

DIAS, C.; ESPÍRITO SANTO, W. R. Economia popular e políticas culturais no Brasil. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 25, 2023. DOI: 10.5216/sec.v25.73441. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/73441. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres