Representantes cidadãos dos partidos: novas legitimidades em contextos não equivalentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v25.71200

Resumo

Os Órgãos Reguladores do Cidadão (ORC) são instituições legitimadas com base na ideia de representação dos cidadãos. Assumir essa condição implica estender o problema da dissonância entre as ações dos representantes e os interesses dos constituintes para esses novos formatos institucionais. Este artigo contribui para a definição deste tipo de instituições participativas, e defendo que, embora oponham sua legitimidade à de políticos eleitos, o reconhecimento de sua autoridade requer vínculos com partidos políticos. Para construir essa proposição, recorro a um modelo de representação em que autoridades cidadãs ganham representação por meio de uma função de intermediação entre dois públicos, processo que examino através da trajetória do corpo eleitoral no México e dos órgãos de controle da corrupção no Equador como casos analiticamente não equivalentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Héctor Manuel Gutiérrez-Magaña, Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO), Ciudad de México, México, hectormgum@gmail.com

Doutor em Pesquisa em Ciências Sociais com menção em Ciência Política, pela FLACSO México. 

Publicado

2022-07-25

Como Citar

GUTIÉRREZ-MAGAÑA, H. M. Representantes cidadãos dos partidos: novas legitimidades em contextos não equivalentes. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 25, 2022. DOI: 10.5216/sec.v25.71200. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/71200. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Representação na América Latina