Representantes cidadãos dos partidos: novas legitimidades em contextos não equivalentes
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v25.71200Resumo
Os Órgãos Reguladores do Cidadão (ORC) são instituições legitimadas com base na ideia de representação dos cidadãos. Assumir essa condição implica estender o problema da dissonância entre as ações dos representantes e os interesses dos constituintes para esses novos formatos institucionais. Este artigo contribui para a definição deste tipo de instituições participativas, e defendo que, embora oponham sua legitimidade à de políticos eleitos, o reconhecimento de sua autoridade requer vínculos com partidos políticos. Para construir essa proposição, recorro a um modelo de representação em que autoridades cidadãs ganham representação por meio de uma função de intermediação entre dois públicos, processo que examino através da trajetória do corpo eleitoral no México e dos órgãos de controle da corrupção no Equador como casos analiticamente não equivalentes.
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