Análisis de la construcción de la identidad terapéutica "alternativa" en el contexto del campo de la salud en Buenos Aires

Autores

  • MARIANA BORDES CONICET e Universidad de Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v12i2.7008

Palavras-chave:

terapias alternativas, identidades coletivas, Laclau, Buenos Aires

Resumo

Este artigo apresenta alguns elementos conceituais para a análise das terapias alternativas, habitualmente associadas ao movimento New Age, tomando como conceitos centrais a ideia de ‘campo da saúde’ e a construção de ‘identidades coletivas’. A respeito desse último ponto, o texto se centra na teoria da hegemonia elaborada por Ernesto Laclau, o que permite indagar como a identidade alternativa se constrói em termos distintivos, a partir de operações de equivalenciação, reconversão ou exclusão de determinados significantes (que pertencem às formações discursivas de outros enfoques médicos). Chega-se à conclusão de que as características próprias dessa propostaidentitária habilitam – graças à sua flexibilidade – o desenvolvimento de estratégias distintivas de legitimação por parte dos especialistas, o que permite compreender a heterogeneidade identitária que atravessa esse universo simbólico. Ao mesmo tempo, essa ‘flexibilidade’ oferece o terreno analítico para discutir as possibilidades de subversão (ou, pelo contrário, de subsunção) com respeito à lógica dominante imposta, no campo da saúde, desde a biomedicina ou medicina científica.

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Biografia do Autor

MARIANA BORDES, CONICET e Universidad de Buenos Aires

Doutoranda em Ciências Sociais (Universidad de Buenos Aires).
Membro Investigador do Centro Argentino de Etnologia Americana - CONICET
e do Instituto de Investigações Gino Germani (UBA).
Professora da UBA.
Buenos Aires, Argentina.

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Publicado

2010-03-18

Como Citar

BORDES, M. Análisis de la construcción de la identidad terapéutica "alternativa" en el contexto del campo de la salud en Buenos Aires. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 12, n. 2, p. 343–354, 2010. DOI: 10.5216/sec.v12i2.7008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/7008. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres