Necropolítica, poder e significados da pandemia do coronavírus: uma abordagem antropológica

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DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v24.66274

Resumo

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do coronavírus. O Brasil, país particularmente atingido pela doença, figura como péssimo exemplo na cena mundial graças ao número elevado de contaminados e mortos em consequência do negacionismo e da falta de programas e políticas direcionadas à prevenção e ao combate da doença. Este artigo,
por meio de análise da literatura, reportagens de mídia e postagens de redes sociais, pretende refletir, em uma perspectiva antropológica, sobre o contexto brasileiro diante da pandemia sob dois registros: o impacto das respostas governamentais relacionadas com questões ideológicas pautadas por uma necropolítica; o fato de que o isolamento e a quarentena têm gerado grande impacto na sociedade dada a mudança de rotinas. Assim, busca-se analisar os significados simbólicos que a doença produz em relação às mudanças de hábitos e comportamentos, sobretudo no que se refere ao uso de máscaras e às práticas de desinfecção dos ambientes e objetos.

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Biografia do Autor

Jaqueline Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Realizou graduação em Medicina pela Universidade de Caxias do Sul - RS, Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutorado em Antropologia Social - École des Hautes Études en Sciences Sociales, França.

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Publicado

2021-09-08

Como Citar

FERREIRA, J. Necropolítica, poder e significados da pandemia do coronavírus: uma abordagem antropológica. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 24, 2021. DOI: 10.5216/sec.v24.66274. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/66274. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Ciências Sociais e Covid-19