As políticas de desenvolvimento entre a sedução e a sedação
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v23i.61564Resumo
O trabalho analisa a relação entre agricultores ecologistas e o Estado no oeste de Santa Catarina através da ação de mediadores. Dois aspectos desta conexão são examinados. Primeiramente, o espaço de atuação e o poder dos mediadores estabelecendo articulações entre os diferentes níveis da ação estatal (federal, estadual e local) e as organizações. Em segundo lugar, o tema do desenvolvimento e do Estado na condução de políticas e programas de intervenção. Resultados de pesquisa de campo de orientação etnográfica – conduzida entre 2008 e 2009 – sustentam, por um lado, que os mediadores possuem papel capital ao preencherem espaços potencialmente dinâmicos, estabelecendo relações e construindo formas de promoção da agricultura. De outro lado, a investigação mostra que, a partir deste amálgama de relações, o Estado é interpretado de modo ambivalente entre o desejo e a repulsa por parte dos agricultores, portanto cobrado por ações e simultaneamente avaliado por intervenções problemáticas.
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