Dialéticas da ginga: performances dos corpos subalternos em movimento
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v22i2.58395Resumo
Este artigo tem por finalidade problematizar o conceito nativo de ginga, oriundo da prática da capoeira, tendo como base a situação social vivida no processo eleitoral brasileiro de 2018, com o assassinato do Mestre Moa do Katendê. Esta pesquisa tenta demonstrar que a ginga se constitui como um dispositivo estético e simbólico, que faz parte do repertório performático dos praticantes de capoeira, e podem ser compreendidos enquanto artefato de navegação e ação social dos capoeiristas, no contexto da sua subalternidade. Trata-se de um estudo de caso em que parti do acompanhamento do assassinato do Mestre, no contexto eleitoral, mas também da conjugação das inquietações acadêmicas e políticas que concernem às vivências de um pesquisador-praticante de capoeira.
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