Migração, mobilidades e as cidades da Amazônia: histórias de Xinguara (PA)
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v22i2.57157Resumo
Ao longo de décadas, a formação das cidades do Sul do Pará vem ocorrendo por combinações de ciclos econômicos e deslocamentos de população. O artigo apresenta a experiência de migração daqueles moradores de Xinguara que viveram os tempos iniciais da transformação da cidade e da região, propiciada pelas atividades de extração de madeira, garimpo de ouro e ocupação de terras. Propõe-se que a mobilidade nas e entre as “cidades de borda” amazônicas seja tomada como expressão de um conjunto de valores que concebem a “andança” como parte da vida. Desse modo, entendemos que a análise dos processos urbanos deve considerar as narrativas de vidas em tensão entre fluxos e paradas, os contextos de fronteira marcados por alegrias e desafios do desbravamento do novo, mas também pela violência destrutiva contra certos grupos, ambientes e modos de vida preexistentes.
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