Imagens da precariedade, governo dos pobres e implicações etnográficas

Autores

  • Adriana dos Santos Fernandes Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, dricafernandes@yahoo.com.br

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v21i2.56322

Palavras-chave:

Ocupações de moradia, Pobres, Precariedade, Etnografia

Resumo

Através do trabalho de campo em ocupações de moradia situadas no centro do Rio de Janeiro, proponho pensar como a precariedade – imagens, sentidos, efeitos – é importante nessa experiência. O contexto político com a eleição de Lula da Silva para presidente foi algo que favoreceu a cena das ocupações. Poucos anos depoishouve uma retração: o anúncio de um projeto de gentrificação da área, o Porto Maravilha, que tornou-se aos poucos uma política de expulsão de camadas mais pobres da região. Para os moradores que  acompanhei isso resultou na piora das condições materiais e das relações vivenciadas nos prédios ocupados. Abordo aqui como eles
buscaram contornar essas políticas de gentrificação. Na última
seção, a discussão recai sobre algumasdas implicações éticometodológicas suscitadas quando o campo da pesquisa é caracterizado por situações de precariedade.

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Biografia do Autor

Adriana dos Santos Fernandes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil, dricafernandes@yahoo.com.br

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Publicado

2018-12-17

Como Citar

DOS SANTOS FERNANDES, A. Imagens da precariedade, governo dos pobres e implicações etnográficas. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 21, n. 2, 2018. DOI: 10.5216/sec.v21i2.56322. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/56322. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres