Fronteira regional no Brasil: o entre-lugar da identidade e do território baianeiros em Minas Gerais

Autores

  • JOÃO BATISTA DE ALMEIDA COSTA UnB

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v5i1.554

Resumo

Resumo: A identidade e o território baianeiros, construídos a partir do pensamento social brasileiro e da representação simbólica do estado de Minas Gerais, no Brasil, apresentam-se como resultante de processos sociais que, numa sociedade culturalmente múltipla, hierarquiza – a partir do centro de poder – as diversas regiões que constituem seu sistema social. Tomo dois signos Minas Gerais e Sertão Mineiro e leio os conteúdos que informam tanto isoladamente, quanto no imbricamento entre os dois. Essa leitura permite, ainda, compreender a posição de margem espacial e social em que os baianeiros se encontram inseridos no conjunto interno da realidade social mineira, em si e em sua representação. Utilizando dados historiográficos e literários, por um lado, e dados coletados em minha pesquisa de campo, procuro descrever o território e a identidade baianeiros como processos sociais vividos em situação de fronteira, da nação brasileira e da representação simbólica de Minas Gerais. Ao mesmo tempo, discuto processos de subjetivação de sujeitos baianeiros – um camponês e um poeta – que a partir de sua situação de fronteira (entre-lugar) fala politicamente de seu território e de sua identidade como diferença cultural. Palavras-chave: construção de alteridade territorial e identitária, representação e realidade, fronteira como entre-lugar.

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Biografia do Autor

JOÃO BATISTA DE ALMEIDA COSTA, UnB

Mestre e doutor em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. E-mail: joba@unb.br, joaocosta51@hotmail.com.

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Publicado

2007-12-05

Como Citar

COSTA, J. B. D. A. Fronteira regional no Brasil: o entre-lugar da identidade e do território baianeiros em Minas Gerais. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 5, n. 1, 2007. DOI: 10.5216/sec.v5i1.554. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/554. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê