Revisitando uma “coleção de cabeças”: notas sobre a musealização de restos mortais do cangaço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54912

Resumo

O trabalho investiga a musealização de despojos mortais do
cangaço a partir da trajetória das cabeças de Maria Bonita e
Lampião. Analisa a coleção de cabeças sob o ponto de vista do
“consumo do trágico”, sublinhando como contribuíram para
a efetivação de um antimuseu e para os debates sobre questões
éticas em torno da necrofilia nos museus. Visualiza como a
musealização das cabeças dos cangaceiros contribui para a
reconstrução das interfaces entre Antropologia, Museologia
e museus, evidenciando as transformações nesses artefatos: os
despojos humanos como provas de crime; troféus de guerra;
objetos científicos; e coleções museológicas. As análises
destacam estratégias de arquivamento, fabricação e consagração
de legados nas tramas de uma economia de símbolos sobre o
cangaço e os usos sobre os despojos humanos (tidos como
objetos sensíveis) nos museus.

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Biografia do Autor

Clovis Carvalho Britto, Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras, Sergipe, Brasil, clovisbritto5@hotmail.com

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Publicado

2018-09-11

Como Citar

CARVALHO BRITTO, C. Revisitando uma “coleção de cabeças”: notas sobre a musealização de restos mortais do cangaço. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 21, n. 1, 2018. DOI: 10.5216/sec.v21i1.54912. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/54912. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê