Sobre crânios, idiomas e artefatos indígenas: o colecionismo e a história natural na viagem de Johann Natterer ao Brasil (1817-1835)
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54909Resumo
O presente artigo busca explorar as práticas colecionistas
de crânios, idiomas e artefatos indígenas empreendidas por
Johann Natterer em sua viagem ao Brasil (1817-1835).
Realizada no âmbito da comissão científica austríaca (maior
empreendimento científico até então realizado), Natterer
foi pioneiro na formação de coleções na região do Mato
Grosso e Rio Negro. Dada a dimensão de sua viagem, para o
artigo apresentado foram selecionados três grandes conjuntos
de situações etnográficas que permitem refletir sobre o uso
generalizado da categoria ‘naturalista’ para indexar coleções
coproduzidas por uma rede de atores sociais desigualmente
posicionados socialmente: indígenas (livres e escravos), chefes
de milícias, tenentes, governadores de província etc. Além de
pluralizar a categoria ‘naturalista’, o artigo se propõe ainda
a pensar as conexões entre o colecionismo no âmbito da
História Natural e a etnografia.
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