Colecionadores e cidadania patrimonial: os agenciamentos de arquivos pessoais em projetos memorialistas locais
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v21i1.54885Palavras-chave:
Colecionadores, Cidadania patrimonial, Arquivos, Memórias, AgenciamentosResumo
O artigo discute as demandas memorialistas de colecionadores
privados projetadas nas agendas políticas de patrimonialização
cultural, em abordagem situacional. Desde a descrição de dois
casos de colecionamento – um em Canela, RS; outro em São
Luiz do Paraitinga, SP –, consideram-se as estratégias e táticas
operadas pelos colecionadores, visando a formação de arquivos
pessoais, sua digitalização e os agenciamentos dos mesmos
sobre as memórias coletivas, desde a perspectiva da cidadania
patrimonial. Esta abordagem implica considerar as coleções
como bens sociais que produzem modulações nas memórias
coletivas locais, pelo estabelecimento de regimes discursivos
e regimes de valor, ora em processos de singularização
negociados nas redes de interação dos colecionadores, ora em
processos de institucionalização das coleções em “dispositivos
memorialistas” públicos, como publicações e centros de
memória.
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