Pós-materialismo e participação política no Brasil

Autores

  • Ednaldo Aparecido Ribeiro UEM

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v11i2.5295

Palavras-chave:

pós-materialismo, valores políticos, democracia, participação

Resumo

Defensores da teoria do desenvolvimento humano têm afirmado que nas últimas décadas estaria ocorrendo em escala mundial um processo de mudança nas prioridades valorativas dos indivíduos em direção a uma postura pós-materialista. Um dos principais componentes dessa (re)orientação seria a aspiração por auto-expressão que, por sua vez, engendraria demandas por mecanismos que possibilitariam a participação ativa e autônoma dos cidadãos na política. No presente artigo, analisamos a validade dessa tese no contexto brasileiro, no qual a literatura pertinente tem indicado a existência de uma cultura política repleta de elementos autoritários e não muito favoráveis ao estabelecimento de práticas participativas. Tratamos, portanto, de testar a hipótese da associação entre a síndrome pós-materialista e um conjunto de valores e atitudes relacionados ao tema da participação na população nacional. Utilizando as bases de dados produzidas pelas duas pesquisas realizadas pelo Projeto World Values Survey em nosso país, em 1991 e 1997, concluímos que a mencionada associação se verifica no Brasil, entretanto, não como previsto pelos principais pesquisadores vinculados a essa teoria.

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Biografia do Autor

Ednaldo Aparecido Ribeiro, UEM

Doutor em Sociologia e professor da UEM

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Publicado

2008-12-19

Como Citar

RIBEIRO, E. A. Pós-materialismo e participação política no Brasil. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 11, n. 2, 2008. DOI: 10.5216/sec.v11i2.5295. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/5295. Acesso em: 18 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres