De práticas a capacidades: a atuação de procuradores do Ministério Público Federal no caso de Belo Monte
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v20i1.50855Resumo
Esta pesquisa analisa etnograficamente os processos de construção e transformação de capacidades estatais no Ministério Público Federal (MPF) no contexto de implementação da usina de Belo Monte. Desde 2001, procuradores vêm mobilizando uma série de ações – judiciais e extrajudiciais – que contestam o modo como a barragem está sendo implementada e buscam mitigar seus impactos socioambientais. Neste artigo, exploro como três tipos de práticas de procuradores – os recrutamentos de aliados, as articulações internas e as bricolagens – mudaram as maneiras pelas quais o órgão vem atuando em processos de implementação de grandes projetos. Argumento que essas práticas geraram aprendizagens organizacionais que se traduziram na construção e transformação de diferentes tipos de capacidades no MPF, ressaltando assim o caráter dinâmico das capacidades estatais e a importância de olhar para o que estão efetivamente fazendo os agentes estatais que dão vida a essas capacidades.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2017-12-26
Como Citar
VILAÇA, L. De práticas a capacidades: a atuação de procuradores do Ministério Público Federal no caso de Belo Monte. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 20, n. 1, 2017. DOI: 10.5216/sec.v20i1.50855. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/50855. Acesso em: 22 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê
Licença
Autores/as que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores/as mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e da publicação inicial nesta revista.
- Autores/as têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e da publicação inicial nesta revista.
- Autores/as têm permissão e são estimulados/as a publicar e a distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito do Acesso Livre).