Rituais de memória e temporalidade num Dia de Finados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v22i1.49144

Resumo

O artigo parte de uma etnografia realizada num Dia de Finados, em um cemitério de Belém (Pará, Brasil), para discutir como os rituais contemporâneos de memória dos mortos tomam formas criativas e performáticas. Procura-se discutir esses rituais de memória por meio de uma reflexão sobre o fenômeno da temporalidade na construção experiência vivenciada. Recorre-se aos conceitos de liminoide (Turner) e de alegoria (Benjamin) para refletir sobre a maneira como esses rituais ressolidarizam e renovam o tecido social, confrontando a estrutura com a communitas (Turner) por meio da experiência temporal. Nesse percurso, procura-se construir um diálogo entre autores (Simmel, Heidegger e Schutz) que, como Turner, têm por referencial a filosofia da experiência de Dilthey e a sua compreensão da vida social como uma composição de tecidos intersubjetivos.

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Biografia do Autor

Fabio Fonseca de Castro, Universidade Federal do Pará

Doutor em Sociologia pela Univ de Paris V com pós-doutorado em Etnometodologia pela Univ. Montreal. Professor e pesquisador do PPG em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido, no Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará.

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Publicado

2019-05-22

Como Citar

DE CASTRO, M. R. N.; FONSECA DE CASTRO, F. Rituais de memória e temporalidade num Dia de Finados. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 22, n. 1, 2019. DOI: 10.5216/sec.v22i1.49144. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/49144. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres