PROGRAMAS AGRÍCOLAS NA OCUPAÇÃO DO CERRADO

Autores

  • Mauro Oliveira Pires UnB

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v3i1.459

Resumo

O artigo desenvolve reflexão sobre uma dimensão específica da ocupação produtiva do cerrado, impulsionada por avanços tecnológicos e processos acoplados que, em conjunto, recebem a denominação de modernização agrícola. Seu foco fixa-se na análise de três programas agrícolas principais que constituíram as políticas públicas no setor, após 1970. Destaca a centralidade da forte presença estatal para propiciar a harmonização dos interesses ligados à dinâmica da economia de mercado, no período posterior à crise do petróleo, de 1973, aos interesses dos agentes nacionais emergentes: agroindústrias, empresas agrícolas, cooperativas etc. Observando os mecanismos dessa integração, e também os seus efeitos de devastação da cultura vegetal nativa, indica a hipótese de que, se a globalização prosseguir induzindo a região do cerrado para a produção agrícola nos moldes presentes, o cerrado virá a sofrer mais ainda com os prejuízos ambientais inerentes. Palavras-chave: cerrado; ocupação agrícola; degradação ambiental.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mauro Oliveira Pires, UnB

Graduado em Ciências Sociais pela UFG, doutorando em Sociologia na UnB, membro do Instituto Brasil Central (Ibrace). Atualmente trabalha para a Secretaria de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente.

Downloads

Publicado

2007-12-05

Como Citar

PIRES, M. O. PROGRAMAS AGRÍCOLAS NA OCUPAÇÃO DO CERRADO. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 3, n. 1, 2007. DOI: 10.5216/sec.v3i1.459. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/459. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê