“O cheiro do ralo” e as contradições do capitalismo

Autores

  • Ricardo Fabrino Mendonça Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v16i2.32194

Palavras-chave:

cinema e política, teoria crítica, reificação, capitalismo afetivo, Axel Honneth

Resumo

Este texto busca discutir o filme “O cheiro do ralo”, a partir de alguns conceitos trabalhados no âmbito da teoria crítica contemporânea. De forma bastante incisiva,o longa-metragem evidencia os limites e contradições de um mundo que objetificou singularidades, afetos e pessoas, sem saber como lidar com o retorno da dimensão não objetal dessas supostas coisas. É essa contradição constitutiva que nos permite ter esperança na constatação de um mundo que se ressingulariza. É essa mesma contradição,contudo, que nos sugere certo ceticismo em relação aos mesmos lampejos de singularização. Baseando-se, sobretudo, nos escritos de Axel Honneth e Eva Illouz, a análise aponta para a complexidade da reificação, para sua variedade de manifestações e para a forma como ela atravessa a emergência do capitalismo afetivo.

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Publicado

2014-10-09

Como Citar

MENDONÇA, R. F. “O cheiro do ralo” e as contradições do capitalismo. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 16, n. 2, 2014. DOI: 10.5216/sec.v16i2.32194. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/32194. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres