Por uma história mais antropológica: indígenas na contemporaneidade

Autores

  • CRISTIANE DE ASSIS PORTELA Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v12i1.3170

Palavras-chave:

Indígenas, historiografia, antropologia histórica, história indígena

Resumo

Proponho neste texto uma reflexão acerca da história indígena, percorrendo alguns momentos da historiografia brasileira em busca da percepção dos historiadores acerca do papel histórico desempenhado pelos indígenas em nossa história. Apresento um breve panorama do tratamento dado à história indígena desde o momento de profissionalização da disciplina História, trazendo como hipótese a idéia de que os indígenas foram invisibilizados socialmente e silenciados discursivamente, ou seja, durante muito tempo suas vozes estiveram inaudíveis e suas histórias, invisíveis. Considero que a maneira pela qual foi tratada a história indígena, gerou um círculo de estigmatização entre a marginalização historiográfica que lhes foi destinada e o apagamento social que foi reforçado em decorrência desta exclusão. Em busca de uma proposta de “história mais antropológica”, recorro a leituras de João Pacheco de Oliveira Filho, Marshall Sahlins e Boaventura de Sousa Santos, considerando novas possibilidades teóricas para uma leitura das sociedades indígenas na contemporaneidade.

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Biografia do Autor

CRISTIANE DE ASSIS PORTELA, Universidade de Brasília

Mestre em História pela UFG e Doutoranda em História Social pela UnB. Pesquisadora de temas relacionados a história indígena, atuando há alguns anos na formação de professores indígenas.

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Publicado

2009-08-11

Como Citar

PORTELA, C. D. A. Por uma história mais antropológica: indígenas na contemporaneidade. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 12, n. 1, p. 151–160, 2009. DOI: 10.5216/sec.v12i1.3170. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/3170. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres