A popularização de esfigmomanômetros e glicosímetros no bairro da Guariroba, Ceilândia/DF

Autores

  • Natalia Bezerra Universidade de Brasília
  • Soraya Fleischer Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v16i1.28220

Palavras-chave:

equipamentos biomédicos, cronicidade, Ceilândia

Resumo

Partindo de uma pesquisa etnográfica realizada com mulheres e homens que convivem com o diagnóstico de “hipertensos” e “diabéticos” pretende-se apresentar como os equipamentos tecnológicos de aferição da pressão arterial e da glicemia têm se popularizado intensamente em um bairro popular no Distrito Federal. Sugerimos que esse é um fenômeno social novo e pouco pesquisado, que reúne complexos significados sobre doenças crônicas, atenção básica de saúde e relação equipes-pacientes. O tipo de equipamento, os números, o leitor dos números, o espaço e o momento do dia em que tal medição ocorre e a comparação com medições anteriores são alguns dos aspectos considerados no uso e no entendimento dos esfigmomanômetros e glicosímetros.Conversas e entrevistas com as pessoas adoentadas, bem como com profissionais de saúde, nos permitem perceber como é improdutivo continuar reforçando a polaridade que antagoniza e afasta “leigos” de “especialistas” biomédicos. Esses pacientes de hipertensão arterial e diabetes mellitus se interessam e manejam com regularidade os equipamentos e os sentidos dos números, promovendo um intenso e interessante diálogo com a tecnologia e o conhecimento biomédicos.

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Publicado

2014-02-06

Como Citar

BEZERRA, N.; FLEISCHER, S. A popularização de esfigmomanômetros e glicosímetros no bairro da Guariroba, Ceilândia/DF. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 16, n. 1, p. 10.5216/sec.v16i1.28220, 2014. DOI: 10.5216/sec.v16i1.28220. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/28220. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres