Sangue, identidade e verdade histórica: crianças desaparecidas e memórias sobre o passado ditatorial na Argentina
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v15i2.22410Palavras-chave:
Parentesco, identidades, memória, política, NaçãoResumo
Neste artigo trato da apropriação ilegal de crianças durante a última ditadura militar argentina (1976-1983). Procuro compreender como os integrantes das organizações de familiares de desaparecidos, ancoradas no parentesco de seus membros com as vítimas da repressão, reconfiguram suas identidades e legitimam suas estratégias políticas nas disputas pela consolidação de uma memória pública sobre o passado ditatorial recente. Explorando o tema da apropriação de crianças a partir da noção de evento crítico (DAS, 1995), analiso algumas polêmicas nacionais que envolvem o processo de restituição da identidade dos netos procurados pelas Abuelas de Plaza de Mayo. Tomo como objeto de análise os debates acerca da aprovação da Lei de ADN para a resolução dos casos dos jovens apropriados que se recusam a submeter-se de forma voluntária ao exame de DNA. O intuito é explorar como noções sobre parentesco, sangue, identidade e verdade histórica atravessam as disputas pelas memórias.Downloads
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Publicado
2013-02-05
Como Citar
SANJURJO, L. L. Sangue, identidade e verdade histórica: crianças desaparecidas e memórias sobre o passado ditatorial na Argentina. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 15, n. 2, p. DOI: 10.5216/sec.v15i2.22410, 2013. DOI: 10.5216/sec.v15i2.22410. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/22410. Acesso em: 18 dez. 2024.
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Artigos Livres
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