Influência das concepções europeias na formulação do pensamento urbanístico paulista

Autores

  • Rodrigo Alberto Toledo Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v15i2.22408

Palavras-chave:

pensamento urbano, planejamento urbano, democracia, participação, políticas públicas

Resumo

O presente artigo pretende elencar as principais influências sofridas por arquitetos urbanistas na formulação de um pensamento urbanístico paulista. Desta forma, discutiremos as principais questões levantadas no período, desde as primeiras décadas do século XX até o fim da década de 1950, buscando antever como engenheiros earquitetos trabalharam ao incorporar as propostas urbanísticas americana e europeia.Destarte, apresentaremos, nas três primeiras seções deste artigo, as concepções que efetivamente impactaram o pensamento urbano paulista da primeira metade do séculoXX: Sanitarismo, concepção pendular: entre a Teoria Mesológica e a Teoria Microbiana;A formulação historicista de Camillo Sitte; A cidade-jardim de Howard e a experiência francesa. Nossas análises foram elaboradas a partir de ampla sistematização bibliográfica e documental realizada no Arquivo Histórico Municipal (Intermediário) de Araraquara (SP), consultas ao acervo da biblioteca da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara. As análises dos levantamentos sistematizados apontam que se efetivaram duas correntes urbanistas no estado de São Paulo, com nítidas influências das concepções que conduziramos debates dos urbanistas na primeira metade do século XX. Entretanto, essas concepções compõem um quadro de intervenções urbanas na cidade de São Paulo e, visivelmente, em algumas cidades do interior paulista anteriores à solidificação de uma proposta interventora totalizante de cidade, denominada, posteriormente, de Plano Diretor.

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Publicado

2013-02-05

Como Citar

TOLEDO, R. A. Influência das concepções europeias na formulação do pensamento urbanístico paulista. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 15, n. 2, p. DOI: 10.5216/sec.v15i2.22408, 2013. DOI: 10.5216/sec.v15i2.22408. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/22408. Acesso em: 30 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres