Quem ama sofre, quem sofre luta, quem luta vence: da conjugalidade entre travestis e seus maridos

Autores

  • Fernando Seffner Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Magnor Ido Müller Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v15i2.22397

Palavras-chave:

travesti, conjugalidade, relações de gênero, sexualidade, masculinidade.

Resumo

Este estudo, desenvolvido entre os anos 2009 a 2011, buscou conhecer e analisaralguns elementos que organizam a relação de conjugalidade entre as travestis e seus maridos. Durante dois anos, estabeleceu-se um regime de acompanhamento de três casais que vivem na região metropolitana de Porto Alegre, envolvendo entrevistas e observação participante. Foi possível perceber o complexo jogo de adesão e resistência ao modelo heteronormativo de conjugalidade, produzindo uma agonística de forte tensão. Dois elementos se destacam nas estratégias de aliança entre esses casais:certa circulação de atributos de masculinidade e feminilidade entre as travestis e seus maridos e um conjunto de disposições que ordenam a vida sexual, reificando as tradicionais expectativas de gênero e evitando performances que possam lembrar a relação das travestis com seus clientes na prostituição.

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Publicado

2013-02-05

Como Citar

SEFFNER, F.; MÜLLER, M. I. Quem ama sofre, quem sofre luta, quem luta vence: da conjugalidade entre travestis e seus maridos. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 15, n. 2, p. DOI: 10.5216/sec.v15i2.22397, 2013. DOI: 10.5216/sec.v15i2.22397. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/22397. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê