Experiência e descarte: dores humanas e não humanas em um laboratório de neurotoxidade e psicofarmacologia
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v14i2.17617Palavras-chave:
Etnografia de laboratório, dor, animais, medicamentos, antropologia da ciência.Resumo
Este trabalho é fundamentado em incursões etnográficas realizadas num laboratório de neurotoxidade e psicofarmacologia de em uma universidade brasileira. A partir de uma descrição aprofundada sobre o espaço e as práticas dos agentes que ali atuam, procuramos dar maior ênfase a algumas questões observadas, como as relativas às formas de classificação e categorização do evento-conceito dor construído e inscrito no ambiente de laboratório. Problematizamos também a utilização de modelos animais não humanos (ratos e camundongos) como cobaias em experimentações projetivas. Por fim, tratamos do mapeamento das redes sociotécnicas em que estes atores e procedimentos encontram-se inseridos.
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