Cultura material e identidade étnica na arqueologia brasileira: um estudo por ocasião da discussão sobre a tradicionalidade da ocupação Kaiowá da terra indígena Sucuri’y

Autores

  • JORGE EREMITES DE OLIVEIRA UFGD

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v10i1.1723

Palavras-chave:

arqueologia brasileira, identidade étnica, índios Kaiowá.

Resumo

Neste artigo, o autor apresenta uma análise geral sobre a analogia direta entre cultura material e identidade étnica na arqueologia brasileira. Analisa de modo específico a associação entre populações portadoras da tradição Tupiguarani, assim definida na época do Programa Nacional de Pesquisas arqueológicas (Pronapa, 1965-1970), e grupos étnicos lingüisticamente ligados ao tronco tupi. Para esses grupos, tem sido atribuída uma identidade ou etnicidade genérica de “guarani”. O referido problema é discutido com mais profundidade por ocasião da apreciação de um laudo pericial sobre a terra indígena Sucuri’y, localizada no município de Maracaju, no estado de Mato Grosso do Sul. No laudo analisado, a associação entre cultura material e identidade étnica remete ao debate a respeito do direito à terra por parte de uma comunidade indígena. Durante o estudo elaborado, o autor questiona os resultados finais da perícia produzida para a justiça federal e argumenta que existem evidências que sustentam a tese de que aquela área é, de fato, tradicionalmente ocupada pelos Kaiowá, de acordo com o que determina o Artigo 231, § 1°, da Constituição Federal de 1988.

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Biografia do Autor

JORGE EREMITES DE OLIVEIRA, UFGD

Pesquisador do Laboratório de Arqueologia, Etnologia e História Indígena da Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD.

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Publicado

2007-12-05

Como Citar

OLIVEIRA, J. E. D. Cultura material e identidade étnica na arqueologia brasileira: um estudo por ocasião da discussão sobre a tradicionalidade da ocupação Kaiowá da terra indígena Sucuri’y. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 10, n. 1, 2007. DOI: 10.5216/sec.v10i1.1723. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/1723. Acesso em: 8 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê