Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências

Autores

  • Fábio de Oliveira Almeida Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v14i1.15687

Palavras-chave:

medicina em São Paulo, adhemarismo, profissionalismo e política, interesses profissionais.

Resumo

Este artigo trata das relações entre o processo de profissionalização dos médicos paulistas e o fenômeno do adhemarismo. Como governador, Adhemar de Barros empreendeu políticas de saúde que interferiram no processo de profissionalização dessa carreira em São Paulo. Avaliamos como essa profissão relacionou-se com o Estado adhemarista, destacando os interesses político-profissionais e as ações associativas de aproximação-distanciamento entre médicos e governo. Nosso foco dirigiu-se para seu segundo governo (1947-1951), quando se verificou o movimento de Assembléia Permanente de Médicos e Engenheiros, em que estes procuraram obter a equiparação econômico-jurídica, como carreiras públicas, junto aos advogados, numa ação que revelou as contradições e ambivalências entre profissionalismo e política, bem como a coesão associativa dos médicos e como as fronteiras entre profissionalismo e política não estavam bem demarcadas entre tais médicos.

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Publicado

2011-09-19

Como Citar

ALMEIDA, F. de O. Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 14, n. 1, p. DOI: 10.5216/sec.v14i1.15687, 2011. DOI: 10.5216/sec.v14i1.15687. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/15687. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê