Coesão e interesses da medicina paulista diante do populismo adhemarista: contradições e ambivalências
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v14i1.15687Palavras-chave:
medicina em São Paulo, adhemarismo, profissionalismo e política, interesses profissionais.Resumo
Este artigo trata das relações entre o processo de profissionalização dos médicos paulistas e o fenômeno do adhemarismo. Como governador, Adhemar de Barros empreendeu políticas de saúde que interferiram no processo de profissionalização dessa carreira em São Paulo. Avaliamos como essa profissão relacionou-se com o Estado adhemarista, destacando os interesses político-profissionais e as ações associativas de aproximação-distanciamento entre médicos e governo. Nosso foco dirigiu-se para seu segundo governo (1947-1951), quando se verificou o movimento de Assembléia Permanente de Médicos e Engenheiros, em que estes procuraram obter a equiparação econômico-jurídica, como carreiras públicas, junto aos advogados, numa ação que revelou as contradições e ambivalências entre profissionalismo e política, bem como a coesão associativa dos médicos e como as fronteiras entre profissionalismo e política não estavam bem demarcadas entre tais médicos.
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