Trabalhadoras domésticas:representação midiática e identidade
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v14i1.15685Palavras-chave:
trabalhadoras domésticas, mídia, subjetividade, identidade, hegemonia.Resumo
Este artigo traz dados e reflexões feitos a partir de uma pesquisa em que se trabalha a relação de 31 trabalhadoras domésticas de Goiânia, com mídia, beleza e consumo. Claro que, ao se mergulhar em histórias de vida, os temas não surgem compartimentados e as falas acabam trazendo nuances de realidades que por vezes ultrapassam o objeto específico do estudo. Este artigo, portanto, traz estes feixes por onde se pôde observar as percepções de trabalhadoras domésticas sobre o seu trabalho, percorrendo linhas que ligam a ocupação, a partir de sua história, aos sentidos que estão entranhados na cultura hegemônica, passando por um dos grandes mediadores culturais da pós-modernidade, que é a mídia. Os meios de comunicação de massa exibem uma certa representação de trabalhadoras domésticas, que chama a atenção por suas semelhanças, o que sugere sentidos legitimados e naturalizados pela cultura. Isso pode repercutir no imaginário da sociedade sobre o que seja a ocupação, e, claro, incluindo as próprias trabalhadoras domésticas sobre o que pensam de si e do seu trabalho.
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