Fronteiras e identidades: os Manchineri e os Jaminawa na tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Peru

Autores

  • Rinaldo Sérgio Vieira Arruda Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v13i1.11171

Palavras-chave:

Manchineri, Jaminawa, fronteiras, identidades, Estado-nação, etnicidade.

Resumo

 

Este artigo versa sobre as vicissitudes dos povos hoje conhecidos como Manchineri e Jaminawa, habitantes das regiões fronteiriças do departamento de Pando, na Bolívia, de Madre de Dios, no Peru, e do estado do Acre, no Brasil. Procura traçar suas conexões e pertinências histórico-identitárias como povos de filiação linguístico-cultural Arawak e Pano, apontar o processo de seu envolvimento pela expansão das sociedades nacionais da Bolívia, do Peru e do Brasil, impulsionadas pela exploração da borracha na região, e, finalmente, mostrar como sua atual definição político-identitária e suas condições de vida foram conformadas por esses processos. Mas, ainda que conformados por esse envolvimento e pelas normatizações dos Estados nacionais que repartiram seu território em fronteiras nacionais, impondo os marcos “legítimos” para a vida de seus habitantes, apontamos como intentam instrumentalizar esses parâmetros legais e socioculturais que procuram submetê-los.

 

 

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Publicado

2010-08-31

Como Citar

ARRUDA, R. S. V. Fronteiras e identidades: os Manchineri e os Jaminawa na tríplice fronteira Brasil-Bolívia-Peru. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 13, n. 1, p. 25–37, 2010. DOI: 10.5216/sec.v13i1.11171. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/11171. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê