Quando o campo é o patrimônio: notas sobre a participação de antropólogos nas questões do patrimônio
DOI:
https://doi.org/10.5216/sec.v8i2.1010Resumo
É crescente o número de antropólogos que fazem pesquisas no campo do Patrimônio. Do ponto de vista reflexivo, muitos destes pesquisadores têm contribuído com análises acuradas sobre a questão do valor e de suas atribuições no contexto social, uma vez que os bens culturais patrimonializados são aqueles com forte conteúdo simbólico, capazes de expressar e/ou representar nações, regiões, etnias ou grupos sociais. Por outro lado, o fato do campo do Patrimônio constituir-se também enquanto um campo de intervenção social faz com que, em muitos casos, à perspectiva reflexiva dos pesquisadores sejam adicionados outros interesses e demandas. Entre os antropólogos que estudam, refletem e produzem sobre o Patrimônio e os antropólogos que se colocam como agentes ativos do Patrimônio podemos mapear correntes, vertentes e tendências. Nos anos mais recentes, tanto no contexto nacional quanto internacional, estas tensões e/ou conjugações entre atividades reflexivas e práticas vêm ganhando novos contornos com a implementação de uma política voltada para o inventário e registro do chamado Patrimônio Intangível. Particularmente neste campo, os antropólogos vêm ocupando espaço expressivo e sendo instados a formular critérios e metodologias capazes de ampliar a patrimonialização das diferenças culturais. O artigo visa mapear as diferentes posições dos antropólogos no campo do Patrimônio discutindo as tensões e/ou conjugações entre diversas formas de atuação, reflexivas e/ou práticas. Palavras-chave: patrimônio; antropologia; memória social.Downloads
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Publicado
2007-12-05
Como Citar
ABREU, R. Quando o campo é o patrimônio: notas sobre a participação de antropólogos nas questões do patrimônio. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 8, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/sec.v8i2.1010. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/1010. Acesso em: 28 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê
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