A expansão do patrimônio: novos olhares sobre velhos objetos, outros desafios… (LAUDOS CULTURAIS DOS ANTROPÓLOGOS INVENTARIANTES)

Autores

  • IZABELA TAMASO UFG

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v8i2.1008

Resumo

Nas últimas décadas assistimos à expansão significativa da afeição pelo patrimônio. Unesco e Iphan ampliam as políticas públicas para os patrimônios com objetivo de atender ao vasto repertório de expressões culturais e à pluralidade das identidades sociais. O decreto que instituiu o registro dos “bens culturais de natureza imaterial” tem provocado especial interesse dos antropólogos. Se as “referências culturais” são o que se considera “cultura”, elas sempre foram o objeto de registro mais caro dos folcloristas e antropólogos. Contudo, uma diferença há e não é de objeto, mas sim epistemológica. Importa refletir sobre a responsabilidade social dos antropólogos inventariantes, que ao participarem do processo de inventário e/ou registro de um bem cultural realizam laudos culturais sobre grupos específicos. Analogias com as práticas de antropólogos indigenistas são oportunas. Reflexões antropológicas de ordem teórica e ética se impõem ante o novo desafio. Palavras-chave: patrimônio cultural; antropologia; políticas públicas; laudos; ética.

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Publicado

2007-12-05

Como Citar

TAMASO, I. A expansão do patrimônio: novos olhares sobre velhos objetos, outros desafios… (LAUDOS CULTURAIS DOS ANTROPÓLOGOS INVENTARIANTES). Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 8, n. 2, 2007. DOI: 10.5216/sec.v8i2.1008. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/1008. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê