Dialéticas da ginga: performances dos corpos subalternos em movimento

Autores

  • Ricardo César Carvalho Nascimento Universidade da Integração Internacional e da Lusofonia Afro-brasileira

DOI:

https://doi.org/10.5216/sec.v22i2.58395

Resumo

Este artigo tem por finalidade problematizar o conceito nativo de ginga, oriundo da prática da capoeira, tendo como base a situação social vivida no processo eleitoral brasileiro de 2018, com o assassinato do Mestre Moa do Katendê. Esta pesquisa tenta demonstrar que a ginga se constitui como um dispositivo estético e simbólico, que faz parte do repertório performático dos praticantes de capoeira, e podem ser compreendidos enquanto artefato de navegação e ação social dos capoeiristas, no contexto da sua subalternidade. Trata-se de um estudo de caso em que parti do acompanhamento do assassinato do Mestre, no contexto eleitoral, mas também da conjugação das inquietações acadêmicas e políticas que concernem às vivências de um pesquisador-praticante de capoeira.

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Biografia do Autor

Ricardo César Carvalho Nascimento, Universidade da Integração Internacional e da Lusofonia Afro-brasileira

Professor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira onde atua como professor na licenciatura em Sociologia e no Bacharelado em Humanidades. É doutor em Antropologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e mestre em Sociologia pela Universidade do Minho, Portugal.

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Publicado

2019-10-06

Como Citar

CARVALHO NASCIMENTO, R. C. Dialéticas da ginga: performances dos corpos subalternos em movimento. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 22, n. 2, 2019. DOI: 10.5216/sec.v22i2.58395. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/58395. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê