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CINEMA E RECLUSÃO SOCIAL
v. 19 n. 1 (2022)CINEMA E RECLUSÃO SOCIAL
Paradoxalmente, com o agravamento da crise sanitária pandêmica no Brasil e no mundo, pudemos vislumbrar uma proliferação de filmes e documentários e aumentar nosso acesso a títulos que até então não teríamos contato. Inúmeros festivais de cinema ocorreram de maneira online e gratuita. Debates sobre filmes, sessões de cineclube, rodas de conversa, entre outros, foram disponibilizados nas redes sociais e nas plataformas de streaming. Por intermédio dos filmes, as estratégias didáticas de professores, reclusos pelo distanciamento social em suas aulas, utilizaram-se de filmes para que seus alunos tomassem contato com outra dimensão complementar às disciplinas e conteúdos curriculares.
As salas de cinema são lugares insubstituíveis por conta de seu universo mágico e experiência estética única, mas diante do obrigatório fechamento momentâneo e consequente silenciamento destas, fomos obrigados a nos resguardar e acessar o audiovisual por meio dos nossos próprios recursos, seja através do celular até as denominadas Smart TV.
A partir desse zeitgeist serão bem vindos artigos de pesquisadores, cineclubistas, professores, profissionais do audiovisual, etc, que tragam reflexões sobre os seguintes tópicos:
- Cinema e Educação
- Análise Fílmica
- Antropologia do Cinema
- Experiências com filmes de maneira virtual
- Festivais e mostras de cinema virtuais
- Análise crítica das plataformas de streaming
- Cinema de garagem
- Cineclubismo
Prof. Dr. Rogério Bianchi de Araújo
Unidade Acadêmica de História e Ciências Sociai - UFCAT
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História, Memória e Literatura
v. 8 n. 2 (2011)A Emblemas – Revista do Departamento de História e Ciências Sociais, da Universidade Federal de Goiás - Campus de Catalão (UFG/CAC), vem por meio deste tornar público e solicitar ampla divulgação do dossiê História, memória e literatura, o qual receberá as mais diversas contribuições acerca da histórica relação de proximidade, e também distâncias, entre a tríade mencionada. As relações entre memória e literatura poderão ser pensadas a partir dos mais diferentes suportes, sejam as narrativas escritas ou orais sejam reflexões em torno das atuais mudanças de suporte e tecnologia.
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Juventude, História e Sociedade
v. 8 n. 1 (2011)A temática da juventude passou por diversos momentos na produção acadêmica durante o século XX. Em alguns obteve maior destaque, como na década de 1960, quando , sob a influência dos estudos estadunidenses sobre a marginalização e a rebeldia, a juventude constituiu-se em importante categoria social, entendida como índice das relações sociais, ou nas décadas de 1970 e início dos anos 1980, quando, a partir dos estudos culturais ingleses, as condutas dos jovens foram consideradas como reflexos das relações de classe. Afora esses períodos os estudos sobre os jovens permaneceram em plano secundário. Atualmente, tendo em vista as transformações sociais advindas das novas tecnologias da informação, da globalização, do mundo do trabalho e das identidades, a temática da juventude retorna aos debates acadêmicos. Agora, a re-emergência dos estudos sobre os jovens ocorre diante, por um lado, das necessidades de implementação de políticas públicas para esses [os jovens] na medida em que se tornaram o grupo social mais vulnerável frente à configuração do mundo atual e, por outro lado, da diversidade de identificações que compõem o mundo social dos jovens e a sua participação nos espaços públicos. A importância de estudos que visem contribuir com um maior conhecimento das realidades que incidem sobre a vida dos jovens, bem como sobre as trajetórias históricas deste grupo social, fica patente na sua colaboração à entabulação de políticas públicas para a juventude.