https://revistas.ufg.br/ci/issue/feedComunicação & Informação2024-12-27T11:40:18-03:00Prof. Dr. Douglas Farias Cordeirorevista.ppgcom@ufg.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Comunicação & Informação</strong> abrange várias temáticas, como mídia e processos culturais, cidadania, informação, novas tecnologias, poder e sociedade, estudos interdisciplinares, comunicação e divulgação científica, além de novas tendências da pesquisa em Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Cinema, Audiovisual, Ciência da Informação e Gestão da Informação. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/ci/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- ISSN: 1415-5842<br />- Ano de criação: 1998<br />- Qualis: B2 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada ao <a href="https://ppgcom.fic.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/ci/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p>https://revistas.ufg.br/ci/article/view/81362Interconectividade e inteligência artificial nas pesquisas em comunicação e informação2024-12-27T11:40:18-03:00Douglas Farias Cordeirocordeiro@ufg.br<p>O artigo explora dinâmicas emergentes no campo da comunicação e informação, com ênfase em transformações potencializadas pela interconectividade, inteligência artificial e novas tecnologias digitais. A partir disso, é discutido como esses avanços podem reconfigurar os processos de produção, disseminação e consumo de informação, gerando desafios éticos, sociais e organizacionais. Nesta perspectiva, é apresentada uma perspectiva sintética dos artigos que compõem o Volume 27 da Revista Comunicação & Informação, abordando temas como diversidade organizacional, desinformação, sustentabilidade digital, privacidade em redes sociais, engajamento jornalístico, ciberdemocracia e representações midiáticas. Desta maneira, o texto busca conectar tais reflexões ao contexto contemporâneo, ressaltando a relevância das intersecções entre tecnologia, sociedade, informação e comunicação.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/74624Organização comunicada e as produções de sentido sobre gestão da diversidade2024-04-08T05:49:22-03:00Roseane Andreloroseane.andrelo@unesp.brLeonardo Marquesleonardo.s.marques@unesp.br<p>O artigo tem como objetivo principal refletir sobre as relações entre a diversidade/diferença social no contexto organizacional, analisando a posição atribuída/ocupada pela comunicação quando se desenvolve um projeto de diversidade nas organizações. Para tanto, foi realizado um estudo de caso da Mezcla, uma consultoria em gestão da diversidade, com dois instrumentos: análise documental realizada no site da empresa, a partir da dimensão da “organização comunicada” (Baldissera, 2009), e entrevista em profundidade com uma de suas fundadoras. Entre os resultados encontrados, pondera-se que para desenvolver projetos de encontro entre alteridades nas organizações é necessário considerar a comunicação como estruturante nesse processo relacional e, a partir dela, se construir as ações e políticas, alterando a ordem das práticas atuais, nas quais a comunicação é acionada como uma ferramenta de apoio.</p>2024-05-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/78987Desinformação como política2024-08-10T07:50:00-03:00Carolina Dantas de Figueiredocarolina.figueiredo@ufpe.brOtávio Temóteo de Oliveira Netooliveira.otavio@discente.ufma.br<p>A comunicação e seus sistemas são expressão dos processos sociais, políticos e econômicos das sociedades. Em face disto, o presente artigo analisa a ocorrência de desinformação no perfil de Twitter (X) do presidente Jair Bolsonaro com base em uma coleta feita de janeiro a maio de 2020, utilizando-se a Teoria-Ator-Rede como referência. Chegou-se à conclusão, após a análise de mais de 40 postagens que, além de informações não validadas através de fontes e de diversas opiniões, utiliza-se <em>firehosing</em> com o objetivo de mobilizar a opinião pública em torno dos valores compartilhados pelo presidente e seus seguidores, num fenômeno conhecido por câmaras de eco. Mesmo tendo-se passado quatro anos desde a coleta, deve-se considerar que o tensionamento político, que levou à epidemia de desinformação a partir da campanha presidencial de Donald Trump em 2018 permanece igualmente presente no Brasil e no contexto global (tanto que Trump é pré-candidato ao cargo em 2024).</p>2024-08-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/79804Imagens que transbordam2024-07-25T03:52:15-03:00Rômulo Medeiros Pereiraromulomedeirosp@gmail.comEunice Simões Linseuniceslins@gmail.com<p>O objetivo do artigo consiste em desenvolver a análise do filme “Tão Sentindo um Cheiro de Queimado?”. Para tal empreitada, buscamos informações sobre uma cultura musical underground que surgiu na Paraíba em meados da década de 1980, realizando a pesquisa histórica no acervo do Arquivo Histórico Waldemar Duarte, localizado na biblioteca do Espaço Cultural em João Pessoa, PB. Nossa pesquisa é descritiva, documental e bibliográfica, oriunda do cruzamento de informações colhidas de periódicos, entrevistas e documentários fílmicos para desenvolver a coleta dos dados. Para a análise das imagens, nos apropriamos do conceito de “tribalismo” de Michel Maffesoli, da teoria do imaginário de Gilbert Durand e de outros conceitos, promovendo diálogos entre eles que nos ajudaram a pensar a representação que constitui o saber fílmico. Como resultado do estudo, buscamos um novo olhar, uma nova forma de enxergar, apreendendo no próprio filme imagens e falas que destacam o movimento, o dinamismo e a força de descolamento que as subjetividades punks e headbangers buscavam expressar, escapando da representação tanto do conhecimento cinematográfico quanto das falas dos cineastas.</p>2024-08-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/80087Manutenção da lealdade das audiências ativas2024-09-27T08:41:08-03:00Keyse Caldeira de Aquino Macedokeysecaldeira@gmail.comJosé Carlos Fernandeszeca@ufpr.br<p>Este artigo analisa as diretrizes da política de participação para a comunidade on-line de leitores de um dos maiores jornais do mundo (Molina, 2008), o norte-americano <em>The New York Times </em>(NYT). O foco da pesquisa é compreender como as políticas de participação definem estratégias para manter a lealdade das audiências ativas, diante da crise de confiança nas instituições jornalísticas. Optou-se pela abordagem teórico-metodológica da hermenêutica de profundidade de Thompson (2011), que se divide em três fases: análise do contexto sócio-histórico do objeto; análise de conteúdo; e de interpretação. A análise nos evidencia a trajetória do NYT no estímulo ao engajamento e lealdade dos leitores.</p>2024-11-07T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/79813Pontos de conexões entre Sustentabilidade Digital e a Ciência da Informação2024-07-01T16:02:34-03:00Luani Messias da Costaluanimessias@hotmail.comAlessandra dos Santos Araújoalearaujo1@academico.ufs.br<p>Este estudo investiga o papel da Ciência da Informação na promoção da Sustentabilidade Digital, considerando fatores como a obsolescência tecnológica e os impactos ambientais geradores pela ação humana no contexto digital. Nesse contexto, o objetivo geral desta pesquisa é analisar o uso do termo sustentabilidade digital como nova linha de pesquisa na área da Ciência da Informação do Brasil. Como objetivo específico, propõe-se a elencar os pontos de conexão entre Sustentabilidade e Ciência da Informação. A metodologia utilizada neste artigo é de natureza básica, bibliográfica e exploratória, amparada por uma abordagem qualitativa. Em relação ao procedimento utilizado, caracteriza-se como uma revisão da literatura, realizada por meio da exploração dos trabalhos publicados no Portal Brasileiro de Publicações e Dados Científicos em Acesso Aberto, de 2019 a 2023. Os resultados revelam uma frequência crescente de trabalhos ao longo dos anos, com 4 trabalhos em 2019, 1 em 2020, 7 em 2021, 11 em 2022 e 27 em 2023, evidenciando a relevância e a urgência dessas pesquisas no contexto atual. Por fim, conclui-se a interdisciplinaridade presente nas pesquisas mostra não apenas a conexão entre as áreas da sustentabilidade, as tecnologias digitais e a Ciência da Informação, mas também como essa interseção pode promover inovações e práticas que beneficiem tanto o meio ambiente quanto a sociedade.</p>2024-11-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/81036O papel da dimensão corporal na comunicação museológica em um contexto pós-pandêmico2024-11-13T14:06:57-03:00Míriam Célia Rodrigues Silvamiriamcelia1992@gmail.comLuiz Henrique Assis Garcialuhen_asgar@yahoo.com.br<p>Este artigo tem o objetivo de refletir sobre o papel da dimensão corporal na comunicação museológica tendo em vista o contexto da pandemia de Covid-19 e isolamento social que marcaram a população, trazendo prejuízos para saúde física e mental dos corpos sociais, incluindo os impactos no âmbito da socialização e interação com ambientes físicos. As reflexões foram pautadas no estudo de caso realizado no Museu Casa de Portinari, tendo como foco os recursos de comunicação que foram inseridos na exposição e infraestrutura do espaço museológico. O estudo de caso utilizou como fontes os registros coletados nas visitas in loco – realizadas, em um primeiro momento, sem acompanhado dos representantes institucionais e sucedidas pelo percurso mediado por profissionais que atuam na realidade investigada. O estudo identificou a utilização de recursos multissensoriais para comunicação dos conteúdos da exposição do museu que em primeira instância contribui para promoção do acesso a um público diverso, mas que ao considerar o corpo de forma integral, na dimensão física e mental, também corrobora para reconexão dos corpos com o ambiente e para o desenvolvimento de relações interpessoais.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/81050Pesquisas brasileiras da ciência da informação sobre serviços de redes sociais online, privacidade de dados pessoais e vigilância2024-11-15T13:58:01-03:00Débora Matni Fontelesdmatnif@gmail.comFernando de Assis Rodriguesdeassis@ufpa.br<p>O objetivo desta pesquisa foi realizar uma revisão sistemática de pesquisas científicas brasileiras da Ciência da Informação que tratam os temas de Serviços de Redes Sociais Online, Privacidade e Vigilância, a fim de estabelecer as principais preocupações sobre o uso destes serviços. Como método, utilizou-se a Revisão Sistemática de Literatura, utilizando como estratégia de busca termos relacionados a redes sociais e privacidade, nas bases de dados Base de Dados em Ciência da Informação, Scientific Electronic Library Online e Academic Search Premier, recuperando publicações científicas em língua portuguesa, publicadas em periódicos científicos no período de 2002 a 2020. Identificou-se um total de 331 publicações que, após uma filtragem qualitativa, analisou-se 20 publicações aderentes ao escopo de pesquisa. Os resultados revelaram fatores ligados a coleta de dados (tempo de permanência, fornecimento de dados e metadados, termos de serviço, motivação para interação e mecanismos de identificação), a privacidade (público e privado, compartilhamento de dados e quebra de confidencialidade, percepção da privacidade e criação de perfis) e vigilância (internet e dispositivos móveis, interações, funcionalidades e monitoramento e nível de confidencialidade). Todos os fatores foram analisados sob a ótica dos detentores de Serviços de Redes Sociais Online e dos sujeitos, verificando nas publicações os principais problemas referentes aos temas da pesquisa. Conclui-se que as publicações estabelecem uma relação com a literatura contemporânea, especialmente a vigilância líquida, ao verificar potenciais ações prejudiciais a privacidade dos sujeitos no momento em que utilizam os Serviços de Redes Sociais Online.</p>2024-12-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/81045Ciberdemocracia e redes sociais digitais2024-11-14T15:56:20-03:00Allysson Martinsallyssonviana@unir.brDanilo Silvadanilo_pvhro@outlook.com<p><span style="font-weight: 400;">As redes sociais digitais podem ser utilizadas como canais de comunicação entre cidadãos e instituições públicas governamentais. A Prefeitura Municipal de Porto Velho possui contas no Facebook e no Instagram se associando a aspectos da ciberdemocracia, como transparência e participação cidadã. Por meio da análise de conteúdo, este trabalho avaliou as postagens sobre a Rodoviária Municipal, onde foi possível identificar certa transparência na prestação de contas, especialmente em assuntos como “Obras na rodoviária” e “Licitação e empresa”. Já em relação à participação cidadã, ela se efetiva mais no Instagram, ainda que não garanta interferência na gestão pública ou na ação dos governantes. Ainda assim, observamos que o engajamento está mais relacionado à quantidade e novidade da publicação do que a outros aspectos.</span></p>2024-12-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/81094Políticas públicas de radiodifusão no Brasil2024-11-21T23:16:42-03:00Carlos Roberto Praxedes dos Santoscarlospraxedes@gmail.comCamila Maurermaurercamila7@gmail.com<p>As políticas públicas de comunicação têm ficado atrás de interesses corporativo-religiosos, político partidários e econômicos quanto à radiodifusão brasileira. Este trabalho analisa as principais legislações de radiodifusão brasileiras no período 1931-2024, com foco na ausência de regulamentação e na lentidão do Estado em estabelecer regras. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental. Conclui-se que ampliar para vinte o número de concessões de canais de rádio ou televisão, por exemplo, vai ao encontro dos interesses de radiodifusores privados, alguns canais religiosos que se utilizam da fé para auferir lucro e daqueles políticos profissionais que ampliam sua base de influência.</p>2024-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informaçãohttps://revistas.ufg.br/ci/article/view/80933Suzane Von Richthofen2024-12-27T10:40:29-03:00Lucas Matheus Araujo Bicalhobicalholucas7@gmail.comFilomena Luciene Cordeiro Reisfilomena.joao.reis1996@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O Crime da Família Richthofen é amplamente conhecido pelo público brasileiro devido à sua intensa repercussão com diversas manchetes nos mais variados meios de comunicação. Em meio à quantidade de informações veiculadas pela imprensa, a figura de Suzane von Richthofen foi explorada de forma intensa, reforçando estereótipos de gênero, enquanto os outros envolvidos no crime não receberam o mesmo tratamento na mídia impressa. Esta pesquisa analisa conteúdos jornalísticos, incluindo manchetes e reportagens dos jornais </span><em><span style="font-weight: 400;">Folha de São Paulo</span></em><span style="font-weight: 400;"> e Correio </span><em><span style="font-weight: 400;">Braziliense,</span></em><span style="font-weight: 400;"> publicados entre 2002 e 2006, com foco na representação de Suzane. Para isso, utiliza-se uma revisão de literatura qualitativa, considerando os aspectos socioculturais do caso, e adota-se a análise de conteúdo, conforme proposta por Laurence Bardin (2020). Por meio dessas reportagens, observou-se a frequência com que certos termos e temas relacionados ao crime são associados à Suzane Richthofen, descrevendo-a com adjetivos como “louca”, “vadia” e “vagabunda”, carregados de discriminação de gênero. Abordagens sensacionalistas, além de distorcerem fatos, reforçam modelos patriarcais e estigmatizam figuras femininas por meio de rótulos específicos.</span></p>2024-12-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Comunicação & Informação