@article{Borges Júnior_2020, place={Goiânia, Goiás}, title={Acerca do estatuto da imagem nas redes digitais: notas a partir de um levante político}, volume={23}, url={https://revistas.ufg.br/ci/article/view/66000}, DOI={10.5216/ci.v23.66000}, abstractNote={<p>O presente artigo decorre de um projeto de pesquisa em que se pretendeu formular uma proposição teórica sobre os modos e meios de operação das imagens em contextos digitais. Procurando trilhar um caminho fenomenológico de reflexão, o artigo debruça-se sobre o caso Neda Agha-Soltan, jovem assassinada no Irã durante um protesto político no ano de 2009. As imagens de sua morte ganhariam vasta repercussão, reaparecendo inclusive em manifestações posteriores, sobretudo da chamada Primavera Árabe. A partir desse caso – sem, no entanto, qualquer pretensão de generalizar nossas proposições –, buscamos abrir uma possível chave por meio da qual possamos identificar certos aspectos particulares a um tipo de imagem gerada e disseminada a partir do elemento digital. Em certa medida legatária da eletricidade e da reprodutibilidade técnica (W. Benjamin), essa imagem, reformulada, a penetrar as mais variadas esferas da vida com a explosão das tecnologias digitais, sugere reverberar – de modo ainda mais extremo – ecos de uma crise da percepção já anunciada pelo filósofo alemão. Diante disso, indagamos: em que medida a hipertrofia dessas imagens digitais abrir-nos-ia um flanco para vislumbrar mesmo uma relação outra com as imagens, um novo modo de acessá-las e percebê-las? Como poderíamos descrever seus modos de operação sobre nós? Reconhecendo a vastidão do tema e de caminhos possíveis para uma abordagem do mesmo, este texto procura, atravessando noções congruentes de outros autores, problematizar essas questões dilemáticas a partir, sobretudo, da noção de imagem digital como uma espécie de “superfície” comum, território de compartilhamento do <em>sentir.</em></p>}, journal={Comunicação & Informação}, author={Borges Júnior, Eli}, year={2020}, month={dez.} }