Arte da Cena (Art on Stage)
https://revistas.ufg.br/artce
<p>A revista Arte da Cena tem como ponto de partida conceitual uma perspectiva policêntrica e dialógica entre campos de estudo da cena, circunscritos no âmbito especifico da área da arte, em perspectivas verticais ou em transversalidade relativa a outras áreas do conhecimento. Possui avaliação por pares duplo-cega e não cobra taxas de publicação. Para mais informações, acesse <a href="https://www.revistas.ufg.br/artce/about" target="_blank" rel="noopener">Sobre a revista</a>.<br />- ISSN: 2358-6060<br />- Ano de criação: 2014<br />- Qualis: A2 (quadriênio 2017-2020)<br />- Revista vinculada à <a href="https://www.emac.ufg.br/" target="_blank" rel="noopener">Escola de Música e Artes Cênicas da UFG</a>.<br />- <a href="https://www.revistas.ufg.br/artce/about/contact" target="_blank" rel="noopener">Contato</a></p>Universidade Federal de Goiáspt-BRArte da Cena (Art on Stage)2358-6060<p>A Revista <em>Arte da Cena</em> utiliza como base para transferência de direitos a licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/&source=gmail&ust=1593699769497000&usg=AFQjCNG99iZiqB-qEKo4_EZWg1z5lYkS9g">Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</a>, para periódicos de acesso aberto (<em>Open Archives Iniciative</em> - OAI).</p> <p>Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:</p> <p>1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista Arte da Cena o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution Non Commercial.<br><br>2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta Revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.<br><br>3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, desde que citada a referencia do local de origem de publicação, ou seja, do endereço eletrônico/referência da <em>Revista Arte da Cena</em>.</p> <p>4) Os autores dos trabalhos publicados na <em>Revista Arte da Cena</em> são expressamente responsáveis de direito por seu conteúdo.</p> <p>5) <span lang="pt-BR">Os autores não serão remunerados pela publicação de trabalhos na revista </span><span lang="pt-BR"><em>Arte da Cena.</em></span></p> <div> <div dir="ltr" data-smartmail="gmail_signature"> <div dir="ltr"> <div> <div dir="ltr"> </div> </div> </div> </div> </div>ECOPERFORMANCE EM MAR CHIQUITA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77939
<p class="p1">Relato artístico do encontro criativo entre a pintora argentina Candelaria Silvestro e a coreógrafa brasileira Maura Baiocchi e o processo de trabalho que levou à criação de <em>Ophelia de Ansenuza</em>, ecoperformance interpretada por Silvestro e dirigida por Baiocchi.</p>Eleonora Candelaria Silvestro
Copyright (c) 2023 Eleonora Candelaria Silvestro
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109152353110.5216/ac.v9i1.77939ECOPERFORMANCE
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77362
<p>Entrevista com Maura Baiocchi, diretora fundadora da Taanteatro Companhia e do Festival Internacional de Cinema Ecoperformance. Na entrevista, Baiocchi fala sobre o percurso artístico que a levou à criação do conceito de ecopeformance e à produção de um festival dedicado a esta temática. Nesse contexto, ela aborda a superação do antropocentrismo nas artes cênicas, referindo-se à transição de AntropoCena e SimbioCena, outros dois conceitos cunhados por esta coreógrafa brasileira.</p>Maura BaiocchiWolfgang Pannek
Copyright (c) 2023 Maura Baiocchi, Wolfgang Pannek
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-1091011034 (PT/EN)10.5216/ac.v9i1.77362A DANÇA SILENCIOSA DA TERRA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77937
<p>O presente texto aborda a relação entre natureza e ser humano por meio da ecoperformance, visando estabelecer uma conexão profunda entre o indivíduo e o ambiente natural. Através da prática da ecoperformance e da dança, é possível explorar a poética da terra e do solo, que se tornam elementos capazes de estimular a metamorfose do corpo, proporcionando uma experiência poética. O texto também aborda as possibilidades de metamorfose por meio da dança butô, uma forma de expressão artística intimamente relacionada à natureza do Japão e a ancestralidade.</p>Sidnei Puziol Junior
Copyright (c) 2023 Sidnei Puziol Junior
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109149750410.5216/ac.v9i1.77937OUÇA-NOS
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77938
<p>O artigo situa a virada geológica na arte no sentido da finitude humana, definindo-a tanto em categorias individuais quanto em termos de toda a espécie. O autor aplica a teoria do agenciamento para introduzir uma figura de autoria simbiótica e seus elementos subordinados circundantes - especialmente aqueles que podem ser usados para atender às necessidades de desenvolvimento do agenciamento. Abandonando os antigos padrões de atitudes artísticas superficiais que continuaram a expansão humana, o autor postula a interação de entidades humanas e não humanas como ética e ao mesmo tempo mais criativamente promissora, com base nos conceitos de imanência radical e ontologia relacional. Uma preocupação particular que motivou a pesquisa apresentada foi mudar o peso da ênfase, tanto conceitual quanto metodologica, para longe da visão antropocêntrica.</p>Jarek Lustych
Copyright (c) 2023 Jarek Lustych
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109150551110.5216/ac.v9i1.77938ECOPERFORMANCE & ECOPANFORMANCE
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77940
<p>Neste ensaio são apresentadas algumas ideias acerca de uma possível conceituação da ecoperformance, a partir das primeiras formulações realizadas pela Taanteatro Companhia, em associação a uma digressão livre acerca da origem da arte da performance e dos estudos da performance, associadas às ideias de Antonin Artaud. Em seguida, o ensaio apresenta o imaginário que impulsionou a criação do videoarte denominado Ecopanformance, realizado durante a pandemia de covid-19 e tomando por base a mitologia de Pan e Eco.</p>Alexandre Silva Nunes
Copyright (c) 2023 Alexandre Silva Nunes
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109151252210.5216/ac.v9i1.77940ECOPERFORMANCE
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77363
<p class="Resumo">Com referência ao <em>International Ecoperformance Film Festival,</em> o artigo introduz à <em>ecoperformance</em> e à <em>ecorporalidade</em>, dois conceitos cunhados pela coreógrafa brasileira Maura Baiocchi e desenvolvidos em colaboração com o diretor alemão Wolfgang Pannek no âmbito das investigações em artes performativas realizadas pela Taanteatro Companhia. Além disso, o artigo explora possíveis contribuições do perspectivismo do filósofo alemão Friedrich Nietzsche e do multiperspectivismo ameríndio do antropólogo brasileiro Eduardo Viveiros de Castro para a teorização da ecoperformance enquanto prática performativa multiperspectivista e interespécie e discute seu papel no processo de superação da <em>AntropoCena</em>, apresentada como paradigma dominante das artes performativas no Antropoceno, rumo à <em>SimbioCena,</em> enquanto paradigma performativo do “Simbioceno”, conceito proposto pelo filósofo ambiental australiano Glenn Albrecht para designar uma hipotética era futura do planeta Terra.</p>Wolfgang Pannek
Copyright (c) 2023 Wolfgang Pannek
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109103507310.5216/ac.v9i1.77363PALAVRAS-SEMENTE PARA PLANTAR O AR QUE NOS FALTA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77843
<p>A partir das questões e imagens trazidas pelo filme <em>Pe ataju jumali / Hot air (Ar quente), </em>o texto procura refletir sobre a condição de um mundo colonizado e modernizado aos moldes da monocultura financeira e industrial do norte global e a sua condição urbana, que sufoca a Terra para manter-se viva, diante da presente crise ambiental como consequência direta do seu modelo de progresso civilizatório.</p>Frê Arvora
Copyright (c) 2023 Frê Arvora
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109107408810.5216/ac.v9i1.77843COEXISTÊNCIAS SELVAGENS
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76144
<p>Neste ensaio procuramos articular problemas próprios da política cósmica (coletiva) da cena e da performance frente a presença de sujeitos não hegemônicos nos discursos das artes vivas – os animais. Para isso, partimos da reflexão sobre o <em>imprevisto</em> durante a realização da videoperformance <em>Carcaça</em> (2020) na Praia XXXXX (XXXXXX, XX) para resgatar aspectos periféricos das relações humano-animais como a ausência de protocolos de relacionalidade e a maneira como tal ausência opera em condições de cooperação na constituição de uma obra artística. Neste sentido, nosso escrito procura dar ênfase às generalidades contra as quais as práticas artísticas se voltam e que constituem a maior parte das relações interespecíficas – as coexistências humano-animais selvagens. A ausência de protocolos de relacionalidade introduzem na prática artística e pedagógica da performance outros tempos e outras maneiras assimétricas de estar entre corpos, paisagens e acontecimentos imprevistos.</p>Mateus ScotaBianca Scliar Cabral Mancini
Copyright (c) 2023 Mateus Scota, Bianca Scliar Cabral Mancini
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109108911610.5216/ac.v9i1.76144A AUTONOMIA DA PAISAGEM NA OBRA DE PHILIPPE QUESNE
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76525
<p class="p1">Na sua companhia, Vivarium Studio, e depois em Nanterre-Les Amandiers, Philippe Quesne examina a relação entre a arte e o mundo vivo. Ele coloca no palco galhos de árvores, pedras, animais e fenômenos atmosféricos no mesmo nível do ser humano. Seu trabalho acompanha e questiona uma revolução conceitual. O mundo vivo, tanto vegetal como animal, não é para ele um mero objeto. Seu teatro lhe confere o status de sujeito. Neste artigo, veremos como esta revisão cênica da hierarquia dos seres vivos se baseia na teoria da paisagem, desde o Renascimento até aos nossos dias. Nomeadamente através da análise do seu espetáculo <em>Caspar Western Friedrich</em> e da sua “trilogia toupeira” (<em>Swamp Club</em>, <em>Crash Park</em> e <em>La nuit des taupes</em>).</p>Kamila Mamadnazarbekova
Copyright (c) 2023 Kamila Mamadnazarbekova
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109111714610.5216/ac.v9i1.76525HUTUKARA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77616
<p>O presente artigo visa destrinchar o processo de concepção da vídeo-cena “<em>Hutukara</em>: Entre a Pele e a Casca”, através do aprofundamento das diversas manifestações artísticas presentes na obra e seus enlaces. Concebido, primeiramente, através do coletivo formado no Ateliê de dança “Nós” e depois transformado em linguagem audiovisual, a obra perpassa tanto o trabalho corporal diante de incentivos multiespécies quanto pela fabulação, essa enquanto discurso de uma realidade menos direcionada a partição Natureza/Cultura e mais interessada em discutir o Antropoceno pelo viés do emaranhado de modos de vida. A obra lida com as mutações do corpo do Planeta Terra através de uma perspectiva que ressoa as múltiplas camadas entre sonho e realidade, bordadas na relação entre arte e sabedoria do povo <em>Yanomami</em>.</p>Joelma Maria Batista AraújoMarcela de Macedo CavalliniSofia Gentil Mussolin
Copyright (c) 2023 Joelma Araújo, Marcela Cavallini, Sofia Mussolin
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109114717410.5216/ac.v9i1.77616A ESCRITURA SECRETA DE SAMAÚMA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76003
<p>RESUMO: SAMAÚMA é uma árvore gigante da selva amazônica e muitos povos indígenas a tomam como uma biblioteca. Suas raízes grandes são dispositivos sonoros que se comunicam pelas reverberações de batidas em seu tronco. SAMAÚMA nos apresenta outras formas de escrita com que vamos performar. Tomando uma árvore como corpo coletivo e como multidão de seres diferentes como: animais, microrganismos e plantas, nosso papel é criar uma experiência tradutora de múltiplas grafias e simbioses.</p> <p>PALABRAS- CHAVE: Árvore. Escrita performativa. Tradução poética.</p>Laura Castro de AraújoCandice Didonet
Copyright (c) 2023 Laura Castro de Araújo, Candice Didonet
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109117519410.5216/ac.v9i1.76003TEATRO E TECNOLOGIA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/78046
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo discute o lugar da tecnologia no teatro como uma ferramenta potencial para abordar algumas das questionáveis práticas ecológicas inerentes ao fazer teatral tradicional. Com foco na realidade aumentada e/ou virtual (AR/VR), o artigo postula alguns potenciais e algumas armadilhas ao abraçar as tecnologias como componentes integrais do desenvolvimento narrativo e apresentação da performance. As tensões entre arte e tecnologia em sua incorporação às práticas teatrais criativas são discutidas, particularmente à luz da tendência da tecnologia em favorecer a pré-gravação em contraste com a vivacidade necessária do evento dramático teatral.</span></p>Shane Pike
Copyright (c) 2023 Shane Pike
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109119520810.5216/ac.v9i1.78046TECIDO MÖBIUS
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76018
<p>O projeto <em>Tecido Möbius – Tecimento de recicláveis na costura performativa</em> aborda o tratamento de materiais plásticos e têxteis de acordo com a concepção performática da cena teatral que conecte arte e prática comunitária. Este projeto concebe um olhar crítico a respeito da imposição de materiais poluentes como plásticos e artigos têxteis que cotidianamente contaminam a vida das sociedades humanas e do meio ambiente. O questionamento é direcionado às tecnologias de produção e economia que se desenvolveram ao longo do século XX, e seguem na promoção de práticas poluentes e exploradoras do trabalho servil nessa terceira década do século XXI. A costura performativa em questão faz a conexão entre a cena e as comunidades populares com o objetivo de promover reflexões e ações a respeito de novos processos de produção nos setores de alimentação e vestuário, de acordo com a aliança que se faça entre valores artísticos, artesanais, culturais e de tecnologia científica. Os estudos teóricos que conferem fundamento para esta pesquisa estão alicerçados em <em>Arte e crítica de arte</em> de Giulio Carlo Argan e <em>O tao da física</em> de Fritjof Capra.</p>Regilan Deusamar Barbosa Pereira
Copyright (c) 2023 Regilan Deusamar Barbosa Pereira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109120924010.5216/ac.v9i1.76018ECOPERFORMANCE LÍNGUA DA TERRA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76142
<p class="TextodoTrabalho" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">A partir dos termos militância gozosa e/ou ativismo gozoso, propostos por Silvia Federici, compartilhamos as imbricações teórico-práticas referentes à criação do filme de Ecoperformance Língua da Terra. Considerando a abordagem de Rogério Haesbaert acerca do território-corpo da terra e corpo-território das pessoas, criamos este filme mobilizadas por epistemologias decoloniais e reivindicamos a transgressão das colonialidades do poder instituídas sobre os corpos, sobretudo os corpos das mulheres e da terra. O artigo se organiza com intuito de compartir e mobilizar caminhos transdisciplinares metodológicos/ecológicos. Para tanto, descrevemos nossos argumentos e experiências corporais como parte do processo criativo e fundamentação teórica. A dança é apresentada como prazer revolucionário constituído na potencialidade política da arte e propomos, Língua da Terra, como Ecoperfomance por compreendermos que seus processos de criação e fruição atuam como tecnologia corporal de resistência, configurando uma dança guardiã de saberes ancestrais que resistem ao patriarcado, ao capitalismo, e, mais recentemente, ao projeto neoliberal. Diante de tantas devastações, dançamos para revitalizar mundos exaustos e convidamos a/o leitora/r a se deixar dançar pela indagação: como acessar, resguardar e/ou (re)conhecer os corpos, e as vidas, em sua pulsão erótica e criativa? </span></p> <p class="TextodoTrabalho" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;"> </span><strong><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">Palavras-chave: </span></strong><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">arte-política; tecnologia corporal; feminismos; ancestralidade.</span></p>Juliana Maria GrecaDaniela Kuhn
Copyright (c) 2023 Juliana Maria Greca, Daniela Kuhn
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109124127910.5216/ac.v9i1.76142ECO(PO)ÉTICAS A(U/R)TIST(IC)AS
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77411
<div class="page" title="Page 2"> <div class="section"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Neste artigo, tomo o termo ecoperformance como uma palavra 'arejada' e o correlaciono às noções de deficiência e neurodivergência, vistas como ventos poderosos de mudança, tais como formas de estar no mundo que oferecem espaço para aspirar-se ao mais-que-humano. Primeiramente, escuto os ecos e ressonâncias entre ecoperformance e formas autistas de estar no mundo, para então considerar como os estudos sobre deficiência podem contribuir com os da ecoperformance.</p> </div> </div> </div> </div>Julie Dind
Copyright (c) 2023 Julie Dind
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109128029710.5216/ac.v9i1.77411ECOCORPO PERFORMATIVO
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/75706
<p>O presente trabalho é um compartilhar da pesquisa de Iniciação Científica X (2022), desenvolvida na Universidade Regional do Cariri – URCA, que teve como objetivo investigar as relações corpóreas do corpo com o meio ambiente. Para tanto, nos inspiramos no gênero da Ecoperformance ao procurar questões da ecologia ambiental como suporte de investigação corporal, principalmente pelas questões socioambientais. Enquanto metodologias, fizemos vivências de campo, encontros mediativos e leituras bibliográficas. Nas vivências realizamos investigações corporais em espaços do geossítios do Geopark Araripe, localizado no interior do Ceará, como: o Sítio do Fundão, localizado na cidade de Crato/CE. A trilha do Santo Sepulcro localizado no Horto, e Sítio do Naldo da Granja, ambas em Juazeiro do Norte/CE. Tais investigações culminaram na criação das ecovideoperformances, Terra Invadida e Terra Santa (2022).</p>Juliana LimaRaimundo Kleberson de Oliveira Benício
Copyright (c) 2023 Juliana Lima, Raimundo Kleberson de Oliveira Benício
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109129832310.5216/ac.v9i1.75706INFLUXOS ARTAUDIANOS E AS SABENÇAS DO ILÊ ASÈ OGUM ALAKORÔ
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76095
<p>Influxos Artaudianos é um laboratório de investigação para as artes da cena sobre qualidades da presença e materialidades da energia, ministrado e desenvolvido pela atriz e arteterapeuta junguian Adriana Rolin com base na sua pesquisa de doutoramento (IA/UERJ/CAPES) que põe em cruzo: os escritos metafóricos de Antonin Artaud, as técnicas do Ateliê de Pesquisa do Ator (APA) com os estudos do imaginário em Carl Gustav Jung e com a Mitologia Yorubá, a partir das sabenças do terreiro Ilê Asè Ogum Alakorô, situado em Magé no Rio de Janeiro. Nesta alquimia vem-se criando um caminho pedagógico que se pretende curativo, além de cênico. O recorte deste artigo recai especificamente sobre a prática cênico-pedagógica Influxos Artaudianos em atravessamento com os ensinamentos do Babalorixá Paulo de Ogum.</p>Adriana Rolin
Copyright (c) 2023 Adriana Rolin
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109132435110.5216/ac.v9i1.76095AQUA MOVE
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/76353
<p>O presente artigo discute a urgência do fortalecimento do Simbioceno e a necessidade de um retorno às nossas origens aquáticas como prática de metamorfose, abordando questões como o desenvolvimento de um<em> hidropensamento</em> e de uma <em>atitude hídrica</em> que revolvam os padrões já reconhecidos e lineares de atuação antropocênica no mundo. O texto propõe o reconhecimento da aquacidade do <em>corpoespaço</em> como um possível elemento disparador de mudanças socioambientais, rumo à construção da Sumbiocracia. Para colaborar nesse processo, a autora propôs como produção pedagógica e artística a sensibilização por meio da metodologia inédita de <em>hidroimprovisação Aqua Move</em>, colocando em diálogo esta prática com os conceitos abordados pelos pensadores Astrida Neimanis, Theodor Schwenk, Glenn Albrecht e Gavin Van Horn. Assim, dispara-se uma reflexão sobre como reconfigurar as noções de comunidade através de inter-relações simbióticas.</p>Ana Carolina da Rocha Mundim
Copyright (c) 2023 Ana Carolina da Rocha Mundim
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109135239610.5216/ac.v9i1.76353RELAÇÃO ENTRE ARTE E MEDICINA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/75050
<p>A relação entre arte e medicina existe desde o Renascimento, o que permitiu a consolidação técnica e teórica de ambas as disciplinas. Assim, a medicina e suas imagens têm servido de insumo para a criação de poéticas que propõem reflexões sobre problemas sociais no plano político, econômico e social. Como consequência, alguns artistas de meados do século XX apoiaram seus processos de criação no estudo e compreensão das imagens médicas, a fim de estabelecer reflexões e dar visibilidade às questões socioculturais. A partir de uma abordagem semiótica cultural, este artigo apresenta algumas abordagens sobre as relações estabelecidas entre arte e medicina e reflete sobre a produção plástica das artistas Libia Posada da Colômbia e Mónica Manzur do Brasil. Conclui-se que as obras de ambos os artistas encontram no seu processo de formalização e conceptualização um património reflexivo em imagens neurológicas para refletir sobre a condição humana a nível biológico e social.</p>Mónica Lucia Molina Saldarriaga
Copyright (c) 2023 Mónica Lucia Molina Saldarriaga
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109139742710.5216/ac.v9i1.75050CARNIFICANDO EM DANÇA AS HISTÓRIAS FEMININAS QUE MORAM EM MIM
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/75950
<p>Neste artigo, buscamos apresentar como se deram os acessos aos porões das memórias das mulheres da família Mulato, sendo elas de origem étnica indígena, que tiveram sua nascente no sertão xxxxxxx, ou seja, são sertanejas. Vale apontar que no destampar de narrativas, coletadas via Pesquisa de Escuta (Nunes, 2020), o objetivo primal era documentar e, <em>a posteriori</em>, dançar, na cena performática, as histórias orais que foram coletadas, quando <em>carnificadas</em> nos procedimentos de criação da Dramaturgia da Oralidade, guinadas por estímulos sensoriais. Dessa maneira, podemos desvelar que se trata de uma pesquisa que andou se friccionando com temáticas como memória, corpos e histórias orais, erguendo também tripés de interlocução entre algumas teorias e noções de gênero para versar sobre o feminino.</p>João Vítor Ferreira Nunes
Copyright (c) 2023 João Vítor Ferreira Nunes
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109142845410.5216/ac.v9i1.75950EXPEDIENTES DO “ABSURDO” E O METATEATRO NA OBRA DE TENNESSEE WILLIAMS
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/74123
<p>Este artigo analisa criticamente as principais diferenças e semelhanças entre as peças <em>The Two-Character Play</em> e <em>Out Cry</em>, de Tennessee Williams. São obras com o mesmo enredo, porém com significativas diferenças na forma narrativa. O objetivo principal é identificar as relações autobiográficas, constatar os recursos formais que as associam ao chamado teatro do absurdo e à obra metateatral de Pirandello, assim como outros possíveis aportes do teatro experimental dos anos contraculturais estadunidenses e o <em>off-off-Broadway</em>. Além disso, apresenta as duas peças, sua recepção, sinopse, contexto e as condições em que foram escritas. Aponta, também, as montagens brasileiras e seus contextos. Como conclusão, tem-se que a remissão a expedientes experimentais do metateatro e do chamado teatro do absurdo permitem abrir portas de compreensão e caminhos estéticos pouco associados ao dramaturgo no Brasil.</p>Luis Marcio Arnaut de Toledo
Copyright (c) 2023 Luis Marcio Arnaut de Toledo
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-109145549610.5216/ac.v9i1.74123ECOPERFORMANCE E ECOPOLÍTICAS DA CENA
https://revistas.ufg.br/artce/article/view/77321
<p>Desde os tempos mais remotos, as transmissões orais e escritas dos povos mais diversos nos ensinam que a forma de vida apropriada é “viver de acordo com a natureza”. Independentemente de suas formulações específicas, éticas baseadas neste princípio reconhecem a natureza como o âmbito das condições que tornam a vida possível e constatam o, aparentemente, óbvio: formas de viver que estão em desacordo com a natureza são autocontraditórias e incapazes de incorporar e afirmar “o sentido da vida”. As consciências e práticas ecológicas contemporâneas remontam a uma pré-história tão extensa quanto a própria sucessão dos acontecimentos naturais, culturais e tecnológicos que evoluiriam até a era geológica atual: o Antropoceno.</p>Wolfgang Pannek
Copyright (c) 2023 Wolfgang Pannek
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2023-12-102023-12-1091003010 (PT/EN)