A cor do sagrado em Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v17.48227Palavras-chave:
Cor, Cultura, CorpoResumo
A partir da ideia de que a cor tem um caráter corporal e táctil, afirmando-se como força, e não como código; presença, e não signo (TAUSSIG, 2009), propomos analisar o curta-metragem Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula, considerando-o como um ensaio sobre a luz e a cor, com foco na dimensão do sagrado. Através da valorização das formas que surgem das cores e de sua vocação movente, também encontrada na dança e no cinema, o filme integra arte e vida, tendo como eixo o corpo grávido e os movimentos da dançarina e coreógrafa Maria Esther Stockler.
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