Claro como a água? Ver o rio São Francisco entre natureza e sociedade nos olhares de Euvaldo Macedo Filho e João Zinclar

Autores

  • Elson de Assis Rabelo UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SAO FRANCISCO

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v16i2.47861

Palavras-chave:

História visual, Fotografia documental, Paisagens fluviais, Rio São Francisco.

Resumo

Neste texto, discutimos a construção dos espaços do rio São Francisco a partir dos olhares de dois fotógrafos que se dedicaram a documentar dois momentos distintos de transformação daqueles espaços do interior do Brasil: o baiano Euvaldo Macedo Filho, que se destacou no final dos anos 1970 por uma farta obra fotográfica e poética sobre tais margens e cursos fluviais no auge da eletrificação; e o gaúcho João Zinclar, fotógrafo contemporâneo ligado a movimentos sociais do campo, cujas questões políticas foram decisivas para sua prática, às vésperas da transposição do São Francisco. Analisamos imagens de exposições e publicações dos dois fotógrafos, notando suas diferentes formas de circulação, indicando que, em comum, esses olhares apontam para a historicidade dos espaços e de suas formas de visualização, a partir da imbricação simétrica entre natureza e sociedade, bem como para os desdobramentos sociais, políticos e ambientais referentes aos usos dos territórios, no Brasil. 

 

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Biografia do Autor

Elson de Assis Rabelo, UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SAO FRANCISCO

Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Colegiado de Artes Visuais, Laboratório de Cultura Visual e Cidades. Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco.

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Publicado

2018-12-13

Como Citar

RABELO, E. de A. Claro como a água? Ver o rio São Francisco entre natureza e sociedade nos olhares de Euvaldo Macedo Filho e João Zinclar. Visualidades, Goiânia, v. 16, n. 2, 2018. DOI: 10.5216/vis.v16i2.47861. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/47861. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos