Pedro Weingärtner e a “Nostalgia do Antigo” - DOI 10.5216/vis.v6i1eI2.18068
DOI:
https://doi.org/10.5216/vis.v6i1ei2.18068Resumo
Que relações nós poderíamos estabelecer entre o artista brasileiro Pedro Weingärtner e Lawrwnce Alma-Tadema, um dos mais celebrados pintores do século XIX? Para respondermos a essa e a outras perguntas precisamos compreender o meio artístico no qual ambos esitveram imersos: a Itália de finais do oitocentos. Descendente de alemães, Weingärtner se estabelece em Roma em 1885, com uma bolsa concedida pelo imperador D. Pedro II. O presente trabalho, - que en- foca apenas uma pequena parcela da produção italiana do artista, constituída de pinturas de camponeses, paisagens, retratos e pinturas de história – busca compreender a sua inserção em um significativo grupo de pintores, escultores e literatos, italianos e estrangeiros como Tedema, que, atuantes em Roma e Nápoles a partir de meados do século XIX, se voltaram para Pompéia, e mais amplamente para a antiga Roma, em busca de temas para as suas produções artísticas, conhecidas genericamente como neo-pompeianas.
Palavras-chave: Pedro Weingärtner, pintura neo-pompeiana, relações artísticas Brasil-Itália
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