Celebrando autorias: arte, comunidade e cotidiano em arte-educação - DOI 10.5216/vis.v3i1.17932

Autores

  • Flávia Maria Cunha Bastos UFG

DOI:

https://doi.org/10.5216/vis.v3i1.17932

Resumo

Este texto apresenta um diálogo entre as minhas experiências em Arte-Educação Baseada na Comunidade1 nos Estados Unidos e a influência Paulo Freireina na minha abordagem educacional. Alargar os horizontes do que é comumente considerado arte tem várias implicações. Primeiramente há uma relativização do discurso dominante que leva à ampliação do que pode ser considerado arte. Através deste movimento, novas maneiras de se ver e pensar a arte podem ser descobertas. Esta concepção mais fluída possibilita aproximações entre arte e experiência cotidiana (Richter, 2003; Certeau, 1997), criando espaços de reflexão e investigação sobre o que constitui arte, suas diferentes formas e funções. Questionando os fundamentos de visões tradicionais, proponho valorizar as interpretações daqueles que experienciam arte. Não se trata de desbancar a arte consagrada, mas de repensá-la. Enquanto uma vertente importante da cultura ocidental, a arte consagrada sintetiza idéias, símbolos e conceitos fundantes à história desta civilização. No entanto, restringir arte à estas obras significa a exclusão de outras tradições importantes como as inspiradas pelo folclore ou cultura popular. Definições mais abrangentes de arte e cultura inspiram novas interpretações sobre a relação entre arte e cotidiano.

Palavras-chave: comunidade local, cultura do cotidiano e arte local.

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Publicado

2012-04-10

Como Citar

CUNHA BASTOS, F. M. Celebrando autorias: arte, comunidade e cotidiano em arte-educação - DOI 10.5216/vis.v3i1.17932. Visualidades, Goiânia, v. 3, n. 1, 2012. DOI: 10.5216/vis.v3i1.17932. Disponível em: https://revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/17932. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos