ANÁLISE DAS PRESCRIÇÕES DE SIBUTRAMINA EM DROGARIA

Autores

  • Tiago Aparecido Maschio de Lima Professor, Curso de Farmácia, União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago), Rua Dr. Eduardo Nielsen, 960, Jardim Novo Aeroporto, CEP 15030-070, São José do Rio Preto, SP, Brasil. Coordenador de Pesquisa Clínica, Fundação da Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 5544, Vila São José, CEP 15090-000, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Thaisa Ferreira Franco Graduanda, Curso de Farmácia, União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago), Rua Dr. Eduardo Nielsen, 960, Jardim Novo Aeroporto, CEP 15030-070, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Luis Lênin Vicente Pereira Graduada em Farmácia, União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago), Rua Dr. Eduardo Nielsen, 960, Jardim Novo Aeroporto, CEP 15030-070, São José do Rio Preto, SP, Brasil.
  • Moacir Fernandes de Godoy Professor Adjunto, Departamento de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, CEP 15090-000, São José do Rio Preto, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/ref.v15ie.47416

Palavras-chave:

Obesidade, depressores do apetite, farmácia.

Resumo

Introdução: A sibutramina é um fármaco anorexígeno amplamente utilizado no tratamento da obesidade. No entanto, seu uso indiscriminado está relacionado à ocorrência de reações adversas, principalmente de origem cardiovascular. Objetivo: Analisar as prescrições de sibutramina em uma drogaria. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo exploratório. Analisou-se 240 notificações de receita B2 e Termos de Responsabilidade do Prescritor referentes ao ano de 2016. Resultados: A maioria das notificações foi destinada ao gênero feminino (93%) e com média de idade de 38±12 anos. A obesidade sem grau especificado foi a justificativa presente em 82% dos termos. A endocrinologia foi a especialidade mais envolvida nas prescrições (70%), seguido pela Clínica Geral (16%). A nomenclatura comercial esteve presente em 89% das prescrições, sendo que 6% foram advindas do serviço público de saúde. As inconsistências identificadas foram omissão da idade (83%), ausência da justificativa (6%) e prescrição fora da faixa etária permitida pela legislação vigente. Conclusão: Observa-se inconsistências relacionadas à omissão de idade, justificativa de uso, utilização contraindicada em idosos e adolescentes, prescrição por profissionais não especializados, e utilização de nome comercial no sistema público de saúde. Reforça-se a importância do farmacêutico na análise criteriosa os documentos necessários para a dispensação da sibutramina.

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Publicado

2018-11-30

Como Citar

MASCHIO DE LIMA, T. A.; FRANCO, T. F.; PEREIRA, L. L. V.; GODOY, M. F. de. ANÁLISE DAS PRESCRIÇÕES DE SIBUTRAMINA EM DROGARIA. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 15, n. e, 2018. DOI: 10.5216/ref.v15ie.47416. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/47416. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Farmácia Clínica, Assistência e Atenção Farmacêutica