AVALIAÇÃO DA PERSISTÊNCIA DE RESÍDUOS DE CLORPIRIFÓS EM ALIMENTO E NO AMBIENTE APÓS O CULTIVO DE COUVE-FLOR

Resumen

O crescente desenvolvimento do setor agrícola foi devido ao crescimento populacional, que elevou o uso de praguicidas para mitigar as pragas e aumentar a disponibilidade dos alimentos. Os organofosforados representam 38% do total de praguicidas utilizados em todo o mundo, sendo o clorpirifós amplamente utilizado no Brasil, sua principal fonte de contaminação ocorre pela ingestão de quantidades traços nos alimentos e na água para consumo. Portanto, o objetivo desse estudo foi identificar e quantificar os resíduos de clorpirifós na couve-flor, na água de poço artesiano próxima à plantação, e no solo e comparar os resultados obtidos com o Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido pelo Codex Alimentarius e pela Organização Mundial de Saúde. Para tal, foi utilizada a técnica de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com detector ultravioleta (UV). Os resultados dos ensaios de persistência do praguicida clorpirifós na prática agrícola, demonstraram que a aplicação nas dosagens recomendadas pelo fabricante foi segura, tendo em vista que as concentrações determinadas foram inferiores ao LMR na couve-flor e na água. Na amostra de solo não foi detectado resíduos de clorpirifós, confirmando que, de fato, sua degradação é rápida e sua persistência é baixa.