ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O CONHECIMENTO DO USO DE PLANTAS ABORTIVAS ENTRE ALUNAS DA ÁREA

Autores

  • Larissa A. Bakke
  • Renata da S. Leite
  • Maria De F. L. Marques
  • Leônia M. Batista

DOI:

https://doi.org/10.5216/ref.v5i1.4611

Palavras-chave:

aborto, plantas medicinais, toxicidade

Resumo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define aborto como a morte do concepto antes de completar 28ª semana de gravidez. Muitas mulheres, devido à ilegalidade da prática do aborto induzido em muitos países, como no Brasil, recorrem a métodos clandestinos para abortar, muito destes perigosos que põem em risco sua própria vida, constituindo o uso de chás e infusões de plantas medicinais, os métodos mais comumente utilizados. O presente trabalho teve por objetivo realizar um estudo comparativo sobre o conhecimento do uso de plantas abortivas entre alunas da área de saúde e da área de humanas da Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Para tanto, foi elaborado um projeto, o qual após aprovação pelo comitê de bioética do centro de Ciências da Saúde – CCS da Universidade Federal da Paraíba, permitiu a realização da pesquisa com cinqüenta alunas da área de saúde e cinqüenta alunas da área de humanas da UFPB – Campus I. As ervas mais citadas para esta prática foram quebra pedra (Phyllanthus niruri L.), Cabacinha (Luffa operculata (L.) Cogn.), sena (Senna alexandrina Mill), boldo (Peumus boldus Molina). Sintomas como cólicas, fortes dores abdominais, queda da pressão arterial e sangramento foram relatados após o seu uso, ocorrendo em quase todos os casos, uma média de 53%, o aborto. Com base nos dados obtidos foi possível concluir que as alunas participantes da pesquisa detinham um bom conhecimento à cerca das ervas medicinais e dos riscos e problemas que estas podem acarretar se utilizadas durante o período gestacional. No entanto, o conhecimento sobre as plantas abortivas ainda é limitado, uma vez que existem poucas pesquisas científicas que evidenciem as propriedades tóxicas e teratogênicas das plantas, embora a tradição popular forneça ricas informações a cerca de tais propriedades, é necessário validá-las. 10.5216/ref.v5i1.4611

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Publicado

2008-08-25

Como Citar

BAKKE, L. A.; LEITE, R. da S.; MARQUES, M. D. F. L.; BATISTA, L. M. ESTUDO COMPARATIVO SOBRE O CONHECIMENTO DO USO DE PLANTAS ABORTIVAS ENTRE ALUNAS DA ÁREA. Revista Eletrônica de Farmácia, Goiânia, v. 5, n. 1, 2008. DOI: 10.5216/ref.v5i1.4611. Disponível em: https://revistas.ufg.br/REF/article/view/4611. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais